Cidadeverde.com

Wellington acompanha tramitação da CMPF em Brasília: "remédio amargo"

Imprimir

O governador Wellington Dias (PT) esteve no Congresso Nacional nesta quarta-feira (23) para acompanhar os primeiros passos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 140/15, do Poder Executivo, que recria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A PEC já está na Câmara Federal com uma alíquota de 0,20%, a ser cobrada até 31 de dezembro de 2019. 

Wellington defende que seja apontado um caminho para que o país volte a equilibrar as finanças. Segundo ele, essa foi a alternativa encontrada pela União, mas que o Congresso também tem que avaliar a situação dos estados e municípios.
 
 "Os 27 governadores têm uma posição unânime: reconhecemos que há dentro de uma crise mundial, uma crise política e econômica no Brasil. Essa crise causa sérios problemas ao setor privado e ao setor público, que desequilibra o setor público e tem a responsabilidade de dar conta de serviços essenciais da população”, disse o governador.

Segundo o governador, a presidenta Dilma Rousseff encaminhou a CPMF ao Congresso, mas anunciou ao pais propostas para viabilizar solução para a  União. “Nós viemos à Câmara e ao Senado para dizer que é importante que se tenha uma solução para União, mas também para os estados e municípios, ou seja, assim como tem um desequilíbrio na União, também tem nos estados e municípios, tanto por conta de erros do passado em relação a previdência e também por conta da ampliação de serviços da saúde”, afirma Wellington Dias, ressaltando que agora cabe ao Congresso tomar uma decisão.

“Ninguém gosta de pagar impostos, agora vai caber à Câmara e ao Senado uma tomada de decisão. O que tem de bom, de positivo, é que agora tem uma proposta que aponta corte em despesas, uma proposta que aponta condições alternativas para novas receitas. Alguém pode ser contra, mas tem que apresentar uma proposta, se a alternativa for a contribuição para a previdência, nós apresentamos que ela seja num patamar de 0,38% na antiga Cpmf, que agora é mais abrangente quanto a previdência e saúde”, declara.

“Repito que ninguém gosta de imposto. É um remédio amargo para a situação muito difícil que tem o país. Se este é o caminho apontado, estamos na defesa. O Congresso precisa apresentar uma alternativa ou outra que surja através do dialogo", finalizou o governador.

Caroline Oliveira e Hérlon Moraes
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais
Tags: CPMF