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Preço da cesta básica cai mesmo com alta de 0,60% na inflação

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Durante o mês de setembro de 2015, o custo da Cesta Básica, indicador de mensuração do poder de compra do salário mínimo, diminuiu 1,47%. O resultado foi influenciado pela redução de preços em produtos como carne bovina  (-1,04%), Feijão (-0,26%), Leite Pasteurizado (-0,39%) e Tomate (-12,31%). “Os quatro produtos tem um peso muito alto na estrutura da cesta básica familiar, principalmente o tomate que, com certeza, deve ter tido sua queda percebida pelas donas de casa”, explica o diretor do setor de estatística da Fundação Cepro, Elias Alves Barbosa.

Porém, segundo o pesquisador, é importante ressaltar que, mesmo com esta queda registrada em produtos componentes da Cesta Básica, o aumento acumulado em 12 meses (+10,78%), continua superior a media geral do IPC-Teresina (+9,04%), confirmando a assertiva de que os alimentos continuam pressionando o índice inflacionário do teresinense.

O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida), calculado mensalmente pela Fundação CEPRO, órgão oficial responsável pelo estudo, e que tem como base a estrutura de gastos da população teresinense com renda média familiar de até 10 salários mínimos, registrou, ao longo do mês de setembro de 2015, aumento de 0,60% (comparativamente aos preços praticados no último mês de agosto). Com este resultado, a inflação acumulada nos nove primeiros meses de 2015 ficou em 7,25%, e nos últimos 12 meses em 9,04%.

“É importante ressaltarmos que este aumento anualizado de 9,04%, mesmo tendo sido influenciado pelo conjunto dos produtos e serviços avaliados sistematicamente em nossa pesquisa, interrompe uma série de aumentos crescentes que é observada desde abril de 2014”, explica Elias Alves Barbosa. O gráfico em anexo mostra tal comportamento:

Índice mensal dos produtos em Teresina 

Na capital foi constatado aumento, principalmente, nos produtos relativos aos grupos Artigos de Residência (colchões, móveis para sala e geladeira, por exemplo); Vestuário (todas as peças do segmento tiveram aumento, segundo a pesquisa); e Transportes (principalmente pneus de carros, motos e bicicletas, bem como baterias e peças elétricas e mecânicas).

                                    
 
Os aumentos nos três segmentos foram de 2,33% (vestuário); 1,54% (artigos de residência) e 1,00% (transportes). Já o segmento alimentação, que tem o maior peso na estrutura, inflacionou neste mês de setembro, apenas 0,47%. Os demais segmentos tiveram os respectivos aumentos: habitação (0,43%); saúde e cuidados pessoais (0,23%) e serviços pessoais (0,47%).

Índice geral dos últimos 12 meses 

Avaliando-se, isoladamente, o comportamento dos grupos e produtos componentes, ficou constatado que Serviços Pessoais, Transportes e Alimentos, continuam pressionando o aumento do índice geral, posto que, em todos eles, os aumentos acumulados no ano e em doze meses, superaram a média geral.

Da Redação
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