Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com

João Orlando e Wellington Dias durante entrevista coletiva no Hemopi

 

O governador Wellington Dias concedeu entrevista coletiva para falar sobre o processo de transferência do Pronto Socorro do Hospital Getúlio Vargas para o Hospital de Urgência de Teresina. Ele reafirmou que a urgência e emergência do HGV serão fechadas a partir de segunda-feira e estarão liberadas para reforma no dia 11 de agosto, quanto todos os pacientes e servidores já terão de ser transferidos para o hospital municipal. A coletiva foi realizada no auditório do Hemopi, na tarde desta quinta-feira (24).

 

Na entrevista, o petista fez questão de deixar claro que não há uma queda de braço entre Prefeitura e Governo no processo de transferência. "Em nenhum momento queremos passar a idéia de divergência, até porque somos de partidos adversários e estamos em ano eleitoral, mas há uma maturidade porque está se envolvendo vidas humanas. Não há luta e nem queda de braço entre o Governo e a Prefeitura", explicou. Ele reiterou que a situação é bastante delicada para os dois lados, mas mantém a decisão de fechamento.

 

  

A urgência e emergência do HGV hoje têm 90 leitos e está superlotada com 195 pacientes. "É uma situação em que não se depende simplesmente da vontade de A ou de B", acrescentou o governador. Wellington Dias disse que o sistema no qual o HGV opera terá de ser mudado do zero e admitiu a resistência dos servidores no início da mudança, mas reafirmou que os pacientes serão transferidos juntamente com os funcionários gradativamente, e não haverá perda de salários ou benefícios para os servidores.

Na presença de deputados e do presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Orlando, e do vice-prefeito de Teresina, Elmano Ferrer, Wellington Dias reforçou que há uma necessidade do HGV parar de receber pacientes. "Como fazer mudanças se não estancar a entrada?", indagou o governador, explicando para a população que o HUT irá receber os pacientes e passará a fazer a triagem de quem vai para o HGV, e não o contrário. Isso até o dia 11 de agosto. Depois disso, o hospital continua funcionando só com laboratório, clínicas e cirurgias de alta complexidade.