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Vereador diz que era impossível colocar ar em ônibus no prazo de 10 meses

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O vereador Luís André (PPS) afirmou nesta sexta-feira (6), durante debate com o vereador Gilberto Paixão (PT) no Jornal do Piauí, que as empresas de ônibus da capital não teriam condições de, em dez meses, colocar ar-condicionado na frota, como previa o projeto da vereadora Cida Santiago, rejeitado na Câmara de Vereadores por 11 votos.

Foto: Roberta Alinne

“No projeto da vereadora Cida havia muitos vícios. Falava em 10 meses, principalmente de janeiro até o mês da eleição. Ela queria que adaptasse os 480 ônibus de Teresina com ar-condicionado. Tinha empresas que teriam condições de fazer essa adaptação? Não. Os ônibus que estão no projeto do plano diretor de transporte já vêm a questão da climatização nas linhas troncais e nos terminais”, afirmou o parlamentar.

Segundo ele, o novo projeto apresentado por 17 vereadores é diferente e prevê que os ônibus já saiam da fábrica com ar-condicionado. Para o parlamentar, em 6 anos toda a frota de Teresina estaria renovada e climatizada.

“É um projeto diferente. Nenhum dos vereadores foi contra a climatização dos ônibus. Nesse projeto, além de colocar em seu teor a climatização dos ônibus, ele coloca câmera de segurança e wifi”, afirmou.

O vereador Gilberto Paixão disse que o projeto apresentado pelo vereadores que foram contra a matéria de Cida Santiago, não altera em nada o plano diretor de transportes aprovado pela Casa.

“O projeto não altera em nada o plano diretor. É só para dar uma desculpa pelos erros cometidos. Não ouviram a população. No edital tem 10% de climatização nas linhas troncais ao centro. Veio esse projeto da Cida Santiago que colocava a implantação imediata. Pedimos que não retirassem de pauta para emendar o projeto, mas caiu na primeira votação”, rebateu.

O vereador argumenta que o plano diretor prevê a climatização em até 15 anos. Ele argumenta que o período de tempo poderia ser reduzido. “É uma cópia fiel do projeto do plano diretor. Pelo plano diz que são 15 anos para climatização, deveria ser um prazo menor. Já lutamos por isso há 20 anos”, defende.

Hérlon Moraes
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