Cidadeverde.com

Presidente diz que Eletrobras nacional não quer mais atuar no ramo de distribuição

Imprimir

O presidente da Eletrobras Distribuição Piauí, Marcelino Cunha, disse que a decisão da empresa a nível nacional de colocar em votação a privatização de todas as suas subsidiárias de distribuição de energia elétrica até o final de 2016, foi feita com base em deliberação do Conselho de Adminsitração da Eletrobras Rolding. O órgão deliberativo resolveu que a empresa não mais deveria atuar no segmento de distribuição.

O Piauí é um dos seis Estados em que a distribuição de energia elétrica será privatizada e passará pela votação. Os outros são Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás e Rondônia. O presidente do Piauí não soube estimar o valor mínimo aproximado para a venda da subsidiária do Piauí, através de leilão, como acontece com todos os ativos públicos, caso a Eletrobras decida pela venda. 

“Não há como fazer essa previsão agora. Ainda há todo um ano em que a subsidiária irá ofertar os serviçosm porque essa decisão só valerá para o final de 2016. É uma concessão de mais de 30 anos, que terá que passar por toda uma avaliação de mercado", disse Marcelino.

Segundo Marcelino, o Conselho se reuniu e decidiu pela prorrogação dos contratos de concessão, mas as assinaturas só vão acontecer em 28 de dezembro deste ano, depois que forem submetidos a assembléia geral dos acionistas. 

“A Eletrobras está submetendo a assembleia a votação para que sejam renovados os contratos de concessão. Isso ainda vai ser decidido, mas até o final de 2016, é possível que ela transfira o controle das distribuidoras da empresa ou que os contratos sejam prorrogados”, explicou.
Ele explicou que a administração nacional da Eletrobras Rolding não quer ser mais ser acionista das empresas que são distribuidoras, o que justifica a votação.

Marcelino disse ainda que o Conselho sugere que a transferência de concessão seja feita na condição de que haja a transferência para as empresas que já disponibilizam o serviço obedecendo as devidas condições. 

Para tanto, deverá haver uma aumento da capitalização por parte do Tesouro Nacional às subsidiárias de distribuição de energia até 2016, para atender as metas exigidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e para que as empresas possam renovar os contratos de concessão, que venceram neste ano.

 

Lyza Freitas
[email protected]

 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais