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Defensor público relata destruição na Casa de Custódia após rebelião

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Três defensores públicos tiveram acesso ao interior da Casa de Custódia logo após a rebelião desta segunda-feira (14) que envolveu mais de 800 detentos. A entrada dos defensores só foi possível graças a uma  determinação judicial do juiz corregedor dos presídios, José Vidal de Freitas Filho. O defensor Juliano de Oliveira Leonel relatou que alguns pavilhões ficaram destruídos por conta do incêndio nos colchões.

"Os pavilhões estão destruidos, alguns mais outros menos. Há paredes quebradas. Quando nós entramos a alimentação estava sendo fornecida", relatou o defensor ao Cidadeverde.com.

Segundo ele, ainda não há uma dimensão do prejuízo quanto a recursos e que, a princípio, não haverá transferência de presos.

"A Secretaria de Justiça nos informou que as grades iam ser recolocadas ainda hoje. Tem um pavilhão lá que era usado para visita íntima e todos foram remanejados para amenizar a situação, já que não temos outro estabelecimento que pudesse receber esses presos", afirmou.

A rebelião começou por volta das 4h da madrugada no Pavilhão H e só terminou por volta do meio-dia. Não houve mortes e apenas dois presos ficaram feridos.

Segundo a Defensoria Pública, os profissionais foram impedidos de entrar no presídio por questões de segurança.

Hérlon Moraes
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