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Câmara cassa nova prefeita de Curimatá e juiz anula ato

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Em menos de um mês, a cidade de Curimatá (775 km ao sul de Teresina) está prestes a ser administrada por duas prefeitas. Após a eleição indireta (em que somente os vereadores votam), a Câmara Municipal realizou hoje, às 10 horas, sessão extraordinária e cassou o mandato da vereadora Florenice Jacobina Brito, a Fifi (PMDB), que foi eleita prefeita no dia 17, numa decisão inédita do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Menos de duas horas depois, o juiz da comarca Rafael Mendes Palludo concedeu em parte o pedido que anulou a sessão extraordinária de cassação dos vereadores. Na sentença, o juiz suspendeu a cassação de Florenice Jacobina e de Gilserivaldo Rodrigues, mas reconheceu que a Câmara pode iniciar processo de perda de mandato dos parlamentares sem prejuízo para o poder municipal.

Segundo o chefe de cartório de Curimatá, Wellington Moura Barbosa, a sessão da Câmara foi anulada porque houve ?atropelos? e procedimentos legais não foram cumpridos.
 

Valdeci Júnior (PSDB) ainda tenta reaver mandato de prefeito

?Com isso, a vereadora Florenice Jacobina continua prefeita até que a Câmara aprove a sua cassação?, afirmou Wellington Barbosa. Ele informou ainda que foi pedida a anulação da eleição indireta em Curimatá. O pedido será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral e também pelo juiz da comarca.

CÂMARA
Por quatro votos a zero, os vereadores de Curimatá sinalizaram a cassação do Florenice Jacobina (prefeita) e de Gilserivaldo Rodrigues (vice), que não ocorreu por intervenção judicial. Desde o início do ano, o município vive uma confusão eleitoral, após a cassação do prefeito Valdeci Júnior, do PSDB.
 

Yala Sena
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