Uma das principais esperanças de medalha para o Brasil em Pequim, a ginasta Jade Barbosa se assustou com o assédio dos jornalistas na chegada da delegação da ginástica para os Jogos Olímpicos. Com vários microfones e flashes disparados em sua direção, Jade se apavorou e quase chegou a chorar.


A equipe chegou por volta das 13h (horário local) com seis atletas mais os treinadores, porém todos os jornalistas presentes no aeroporto de Pequim foram todos para cima da Jade, deixando todos os outros integrantes da equipe "de lado".

Ao ver a reação de Jade com o assédio que sofreu, os jornalistas perguntaram o porquê dessa reação, em poucas palavras, ela respondeu: "estou assustada com vocês (imprensa), esperava uma recepção, mas não esperava por isso", disse a assustada ginasta.

Jade estava monossilábica nas respostas e ao ser questionada sobre se essa pressão por medalhas irá prejudicar seu desempenho nos Jogos, ela apenas disse: "eu acho que tudo o que é demais atrapalha".

A Seleção Brasileira de ginástica fez um período de aclimatação no Japão entre 16 de julho e 1º de agosto e para a ginasta esse tempo no Japão foi proveitoso.

"Foi bom pois são 12h de diferença e precisávamos de uma adaptação, para chegar à China. Foi legal para a equipe e ótimo para mim", declarou.

"Menos assustada", Jade se soltou um pouco mais ao falar sobre a confiança que o povo brasileiro tem em que ela traga uma medalha para o Brasil. "Fico feliz de ver que as pessoas acreditam em mim", comentou a ginasta que ainda completou.

"Vejo tudo por um lado bom, se elas acreditam, eu também tenho que acreditar, e treinar mais e mais para conseguir atingir os objetivos", concluiu.