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Moro afirma que condução coercitiva de Lula "não significa antecipação de culpa"

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O juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, afirmou neste sábado (5) que as medidas de busca e apreensão e condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ‘não significam antecipação de culpa’.

“Como consignado na decisão, essas medidas investigatórias visam apenas o esclarecimento da verdade e não significam antecipação de culpa do ex-presidente. Cuidados foram tomados para preservar, durante a diligência, a imagem do ex-presidente”, escreveu o juiz em nota oficial.

Moro manifestou repúdio a atos de violência e lamentou que as medidas tenham levado a “pontuais confrontos em manifestação políticas inflamadas, com agressões a inocentes, exatamente o que se pretendia evitar”.

A resposta acontece depois da tumultuada sexta-feira (4), quando a Polícia Federal deflagrou a 24ª fase da Operação Lava Jato, denominada Aretheia. Ontem, cerca de 200 policiais foram às ruas e 30 auditores da Receita para cumprir 44 ordens judiciais, entre elas 33 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

A Operação foi batizada de Aletheia em referência à expressão grega que significa busca da verdade. E foi deflagrada com base em investigações sobre a compra e reforma de um sítio em Atibaia frequentado pelo petista, o fato de sua mudança ter sido transportada para o local e a relação desses episódios com empreiteiras investigadas na Lava Jato, além da relação dele com um tríplex no Guarujá reformado pela OAS.

Neste sábado, militantes se reúnem em frente a casa de Lula na cidade de São Bernardo do Campo para prestar apoio ao ex-presidente e contra a Lava Jato. O ex-presidente desceu do apartamento e foi ao encontro de seus apoiadores. 

Fonte: IG

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