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Em 1ª entrevista, Amadeu fala em novo jeito de fazer política

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Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

O jornalista Amadeu Campos concedeu, nesta segunda-feira (14), sua primeira entrevista à TV Cidade Verde desde que deixou a emissora para colocar seu nome à disposição do PTB para uma eventual pré-candidatura a prefeito de Teresina. A filiação do ex-apresentador do Jornal do Piauí aconteceu na manhã de hoje em evento na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

Amadeu aproveitou a oportunidade para dar satisfação ao telespectador, já que saiu de forma repentina do programa que comandou por 29 anos. "Foi muito rápido o convite do senador e não tive tempo de dar essa satisfação ao telespectador do Jornal do Piauí que me viu aqui durante 29 anos. Quero aqui dizer ao nosso telespectador e o povo de Teresina que, por um convite do senador Elmano, acabei ingressando na política", afirmou.

O jornalista destacou que vai buscar um jeito novo de fazer política, já que a população busca nas ruas um diferencial na classe política. "Me reuni com a direção da emissora e disse que não dava certo ficar no programa. Não é ético. Se eu quero fazer uma política nova, se eu acho que as pessoas estão na rua buscando um novo jeito de fazer política, eu preciso começar dando o exemplo. O momento era esse, a hora era essa", ressaltou, lembrando que só teve dez segundos para pensar.

"Eu pensei 10 segundos no convite e topei. Aqui estou eu submetendo a minha história, meu conhecimento, ao processo eleitoral", comentou o jornalista, que iniciou a carreira na Rádio Poti em 1984.

Já com discurso de político, Amadeu disse que as pessoas já cansaram das soluções verticais das administrações. "É preciso horizontalizar. Quero um novo jeito de fazer política e um novo jeito de administrar os bens públicos", comentou.

Amadeu falou sobre suas limitações pode ser cadeirante e lembrou de comentários preconceituosos supostamente feitos por pessoas ligadas à prefeitura, dando conta de que não aguentaria o desafio. "Disseram que, se em 2012 o Beto Rego com duas pernas não deu nem para o começo, imagina o Amadeu que não caminha", frisou.

"Eu não sou doente. Sou uma pessoa com limitações. Quando eu tive o acidente os médicos comentaram com a minha mãe de que eu tinha pouca chance de sobreviver. Eu sobrevivi. Depois disseram que eu poderia ficar acamado a vida toda por causa da coluna, já que não teria nem como me sentar. Eu me sentei. Depois que fiquei sentado disseram que eu não poderia voltar a trabalhar. Eu não passei aqui no programa até semana passada? Superação é o que a vida nos oferece todos os dias. A gente precisa ter é coragem para superar os obstáculos. Estamos construindo uma pré-candidatura, consolidada essa candidatura, eu irei até onde puder ir", continuou o jornalista.

O comunicador destacou ainda que a população não pode demonizar a classe política por erros cometidos por alguns. "Não podemos satanizar, o que está errado é esse jeito de fazer política, o jeito de administrar, que o povo já condenou", disse.

Alianças

Se depender de Amadeu, o PTB vai conversar com  todos os partidos em busca de uma aliança competitiva. "Gostaria que tivessem comigo os partidos e homens de boa vontade. O que nós estamos avaliando no partido é a busca por acordo às claras. Os partidos que vierem a nos apoiar o povo vai saber o motivo de eles terem vindo. Eu conto com todos os partidos. Vamos conversar com todos eles", finalizou.

Hérlon Moraes
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