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Danielli Yuri perde e se despede dos Jogos Olímpicos

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Danielli Yuri chegou perto, mas não conseguiu reverter a sina das judocas da categoria meio-médio da seleção brasileira em Olimpíadas. A atleta chegou a ter um waza-ari de vantagem sobre a sul-coreana Jayoung Kong, mas perdeu por ippon.



"Eu devia ter tido mais paciência, administrado mais. Mas quando joguei a coreana, fiquei assustada com a facilidade com que consegui e resolver ir para cima. Só precisava de mais um waza-ari para ganhar. Foi meu erro. Fui para cima e me embananei toda", conta a atleta, chorando, ao lado dos pais, que vieram do Japão para acompanhá-la.

Até hoje, somente em uma edição dos Jogos Olímpicos uma atleta da categoria deixou os Jogos Olímpicos com vitória. Em Sydney-2000, Vânia Ishii venceu três lutas, duas delas na chave principal, foi até as quartas-de-final, mas terminou sem classificação.

Em Atenas-2004, a própria Vânia sentiu a sina da categoria, eliminada em sua estréia pela belga Gella Vandecaveye em apenas 44 segundos. Antes, Christiane Parmigiano (Atlanta-1996) e a irmã de Vânia, Tânia Ishii (Barcelona-1992), tinham ido às Olimpíadas e não vencido nenhum combate.

Para chegar às Olimpíadas, Yuri já tinha tido uma atuação ruim. Na temporada européia, que valeu como seletiva brasileira, ela venceu apenas uma luta. Sorte dela que Vânia Ishii, que também concorria pela vaga, passou em branco nas competições.

"Agora é pensar nos próximos Jogos Olímpicos. Estou com um misto de raiva e tristeza, porque poderia ter vencido. Vou ter de trabalhar mais quatro anos para voltar para cá", disse a japonesinha.

Yuri deixa as Olimpíadas de Pequim sem nem mesmo chegar à chave da repescagem. Sua algoz, Kong, chegou até as quartas-de-final, mas foi imobilizada pela japonesa Ayumi Tanimoto, atual campeã olímpica. Com isso, a brasileira foi eliminada.
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