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PTB e PMDB liberam deputados para votação e Castro se livra da expulsão

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O PMDB resolveu aliviar os dissidentes do partido que são contra o processo de impeachment  da presidente Dilma Rousseff (PT) e decidiu não mais expulsar  quem destoa da direção nacional. Estão nesta lista os ex-ministros Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Mauro Lopes (Aviação Civil).

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), anunciou a decisão na tarde desta quinta-feira (14). Ele particularmente quer o afastamento de Dilma e acredita que 90% da bancada do partido vota pelo impeachment.

O rompimento do PMDB com a presidente aconteceu no final de março. A saída do partido foi articulada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional da legenda. Na ocasião, a direção nacional exigiu a entrega dos cargos e ministérios.

Em declarações à imprensa, Marcelo Castro insinuou que o partido foi incoerente no posicionamento que tomou, chegando a mudar uma regra que, em seus 50 anos, nunca tinha sido alterada.

 "O PMDB sempre conviveu com as divergências. Sempre foi assim. Se quer mudar de posição não tem problema, basta estabelecer que, a partir das próximas eleições, a regra será outra. Se mudarmos a regra agora estamos mudando uma posicionamento que nunca foi alterado nos seus 50 anos de existência", declarou.

A exoneração de Marcelo Castro como ministro da saúde foi publicada no Diário Oficial da União de hoje. 

PTB

O PTB, embora tenha decidido fechar questão a favor do impeachment da presidente, também anunciou na manhã desta quinta-feira que vai respeitar quem for contra o partido. Com isso, o deputado Fábio Abreu que era tido como indeciso, deve votar pela permanência da presidente. Ele deixou a Secretaria de Segurança para participar da votação do processo de impedimento.

Hérlon Moraes
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