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Câmara começa a discutir impeachment nesta 6ª

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Atualizada às 14h40

Os deputados federais analizam no plenário da Câmara, se abrem ou não o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Os parlamentares discutem o relatório aprovado pela comissão especial do processo de afastamento da petista. A votação que decidirá se o processo segue para o Senado está prevista para ocorrer na tarde de domingo (17). No sábado também haverá sessão.

Veja perguntas e respostas sobre o processo de impeachment na Câmara
O relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) recomenda a continuidade do processo de impeachment da presidente.

São necessários, no mínimo, 342 votos para que o relatório seja aprovado, e o processo siga para o Senado.

Veja abaixo o roteiro dos três dias de sessão do impeachment:

Sexta (dia 15)
– O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu a sessão no plenário principal da Casa às 8h55.

– Na sessão desta sexta, os primeiros a falar foram os autores do pedido de impeachment: os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e a advogada Janaína Paschoal. Os três tiveram 25 minutos para se manifestar no plenário.

– Em seguida, foram concedidos 25 minutos para que a própria presidente da República, mas a defesa foi feita pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. 

– Terminadas as falas da acusação e da defesa, foram chamados os representantes dos partidos. Cada uma das 25 legendas com representação na Câmara teve 1 hora para se manifestar sobre o impeachment no plenário. Os líderes partidários podem indicar até cinco deputados para falar dentro desse intervalo de 1 hora. A ordem dos partidos é da maior para a menor bancada. O PMDB tem atualmente a maior bancada da Câmara, com 66 deputados.

– A sessão se estenderá até que todos os partidos se manifestem. A previsão é que os discursos devem adentrar a madrugada de sábado (16).

Sábado (dia 16)
– A sessão está marcada para começar às 11h. Encerrados os discursos dos representantes dos partidos, começam as manifestações individuais de deputados que se inscreveram no dia anterior. Cada deputado terá três minutos para falar, e serão alternados discursos a favor e contra o impeachment.

– Nesta etapa, o regimento da Câmara permite que, após quatro falas, seja apresentado requerimento para encerrar a discussão – que deverá ser submetido à votação. Se não for apresentado requerimento, a discussão segue e a previsão é que os discursos terminem na madrugada de domingo (17).

Domingo (dia 17)
– A sessão que definirá a abertura ou não do processo de impeachment está marcada para começar às 14h.

– O relator do parecer, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), terá 25 minutos para falar.

– Em seguida, os líderes poderão falar entre 3 e 10 minutos, de acordo com o tamanho da bancada, além de mais um minuto para orientar suas bancadas para a votação.

– Por volta das 15h, deve começar a votação, que será nominal. Os deputados serão chamados um a um ao microfone para declarar seu voto de “sim” ou “não” pela aprovação do parecer do relator de impeachment. Os deputados também podem se abster. A previsão é que cada deputado leve 30 segundos, em média, para votar.

– A ordem da votação alternará deputados do Norte e do Sul, começando pelo Norte. Dentro de cada estado, a chamada terá ordem alfabética. Cunha poderá votar dentro da chamada dos deputados do Rio de Janeiro ou assim que todos os parlamentares da Casa tiverem se manifestado.

– Ao fim da chamada dos 513 deputados, será realizada uma segunda chamada para os que estavam ausentes na primeira possam se manifestar.

– Para aprovar o parecer da comissão especial são necessários, no mínimo, 342 votos a favor do impeachment – equivalente a 2/3 dos deputados. Em caso de aprovação, a Câmara autoriza a instauração do processo de afastamento de Dilma, que seguirá para o Senado, responsável por julgar a presidente.

 

Fonte: G1 Brasília

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