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Decisão dos juízes tira Eduardo Santos de luta por medalha no judô

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O judoca paulistano Eduardo Santos perdeu a final da repescagem da categoria até 90 kg dos Jogos Olímpicos de Pequim para o suíço Sergei Aschwanden, nesta quarta-feira, por decisão dos juízes.

A luta foi para o tempo extra com golden score após os dois judocas terminarem empatados nos cinco minutos regulamentares por um koka (originado em uma punição dupla). Como a prorrogação terminou sem nenhum dos judocas pontuarem, a decisão do vencedor coube aos árbitros.

Eduardo chegou a receber uma punição durante a prorrogação. O ponto, que daria o triunfo ao suíço, foi retirado em seguida. Pouco depois, no entanto, os três árbitros votaram pela vitória de Aschwanden.

O brasileiro se classificou para a final da repescagem após derrotar Roberto Meloni. Antes, ele já havia derrotado o chinês Yanzhu He e o venezuelano José Gregório Camacho.

Sua primeira derrota aconteceu nas quartas-de-final, quando foi superado pelo francês Yves-Matthieu Dafreville com um ippon por imobilização.

Nome menos experiente da equipe masculina de judô do Brasil na Olimpíada, Eduardo está em sua primeira temporada como titular da seleção adulta. Ele conquistou sua vaga em cima de Carlos Honorato, prata nos Jogos de Sydney-2000, com quem treina no São Caetano.

Até agora, o Brasil já conquistou medalhas de bronze com Leandro Guilheiro (até 73 kg), Ketleyn Quadros (até 57 kg) e Tiago Camilo (até 81 kg). Com os três pódios, o judô se tornou o esporte que mais triunfos deu ao país na história das Olimpíadas.

Desde que Chiaki Ishii ficou com o bronze em Munique-1972, o judô nacional faturou 15 medalhas olímpicas --a vela, segunda colocada no ranking, tem 14 pódios.
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