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Margarete diz que momento é turbulento, mas assegura união no Piauí

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Foto: Roberta Aline

A vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP), definiu o momento vivido pelos partidos políticos do Brasil como turbulento. A fase ruim se deve ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), agora em tramitação no Senado. O posicionamento do PP em nível nacional, por exemplo, causou insatisfação no Estado, já que a legenda apoia o governo Wellington Dias.

"É um momento de muita turbulência. Não há nenhum partido que esteja completamente unido. O meu teve deserções sérias. Eu sou testemunha do trabalho e do empenho do senador Ciro Nogueira para manter  o partido unido e na base da presidente Dilma, já que trabalhamos na campanha dela, mas infelizmente chegou um momento em que mais de 70% do partido queria, não a liberação da base, queria realmente a saída da base e não houve como o presidente nacional impedir", afirmou a vice-governadora em entrevista ao Jornal do Piauí.

Margarete reconhece que o posicionamento do PP causou insatisfação em membros do PT, mas ressalta que houve democracia na decisão interna de seu partido.

"Claro que houve lamentos de ambas as partes, alguns inconformismos de membros do PT, mas o partido é isso, democracia é isso. Questões internas são discutidas no voto. A gente lamenta o que tenha ocorrido, o momento em que o país está vivendo. Temos o desejo muito grande que esta administração dê certo. O PP em nível nacional saiu da base, mas aqui na base do governador resta o diálogo para superar. Em relação à bancada, destaco que ela continua unida", declarou.

A vice-governadora, que participou de evento sobre o Parque Serra da Capivara na Alemanha, garantiu que o governo está tentando a todo custo ajudar financeiramente o local, evitando o agravamento da crise naquela unidade.

"O que o Piauí pode fazer é conveniar com a Fundação do Homem Americano que possibilite o repasse de recurso e verbas estaduais ao parque. Quando nós assumimos já tinha o convênio, mas estava com todas as parcelas atrasadas, nós honramos todas as parcelas e já estamos com um novo convênio no valor de R$ 738 mil em andamento. Já está na Secretaria do Meio Ambiente para garantir o repasse", declarou.

De acordo com Margarete Coelho, a pesquisadora Niéde Guidon, fundadora do parque, informou que há a possibilidade de a Petrobras retomar o patrocínio que tinha até o mesmo de agosto. Mas até lá, os cofres vão continuar vazios.

"Há uma possibilidade do restabelecimento do patrocínio através da Petrobras, mas isso só deve acontecer em agosto . Até lá o parque realmente estará com o cofre vazio. Estamos correndo com esse convênio a fim de possibilitar que os recursos cheguem nesse período de escassez. Tem todo um dever de casa pra fazer que não é só da Niede, do governo federal e estadual, mas de todos nós. Recebemos 17 mil visitas, mas poderia estarmos recebendo 200 mil, deixando o parque autossustentável como tantos outros", concluiu.

Hérlon Moraes
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