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Donos de terreiro onde menina teria passado por ritual são ouvidos; veja flagrantes do local

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A Polícia Civil do Piauí e Maranhão esteve nesta quinta-feira (5) no centro religioso Flor do Campo – local onde a menina, que morreu supostamente intoxicada, teria participado de ritual de purificação.  

Os dois proprietários do local foram conduzidos para prestar depoimento sobre as atividades desempenhadas no local onde à menina Francisca Alice Silva Barreto, 10 anos, teria passado por uma cerimônia.

O local fica a 21 km de Timon (MA). Os policiais foram até o local para fazer buscas após autorização da Justiça, em resposta ao pedido da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Além da menina que morreu, existe a suspeita de que outras crianças tenham sofrido maus tratos, segundo informações do Conselho Tutelar. Elas tiveram suas cabeças raspadas e apresentaram cicatrizes pelo corpo em formato de cruz.

No local, peritos coletaram líquidos de origem desconhecida, folhas e outros objetos para análise. Em uma das salas, foram encontradas 22 bonecas deitadas no chão, que coincide com o depoimento do pai da menina, sobre o suposto ritual de "magia negra", que diz que as crianças ficavam deitadas no chão.

Apontados como responsáveis pelo centro religioso, Francisca Vieira Sales e o marido, identificado apenas como Ribamar, foram levados para prestar depoimento no 2º Distrito Policial em Timon. Uma criança com cerca de 10 anos, que estava no local e foi identificada como neta do casal, foi levada para o Conselho Tutelar.

As polícias investigam crimes diferentes, enquanto a polícia do Piauí, por meio da DPCA, investiga a morte da menor Francisca Barreto, a polícia do Maranhão investiga se o local é cenário de maus tratos. Os delegados designados para a investigação, Hermes Bezerra do 2º DP de Timon e Tatiana Trigueiro da DPCA, não concedem entrevistas porque a investigação acontece em segredo de Justiça.

 

Por Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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