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Senado aprova processo de impeachment e Dilma é afastada por até 180 dias

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Atualizada às 6h40

O senadores aprovaram por 55 votos a 22 a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), em votação concluída às 6h34min desta quinta-feira. Agora, o rito prevê que Dilma seja notificada da decisão — o que deve ocorrer ainda nesta manhã — e afastada por até 180 dias, prazo no qual o processo será aberto e analisado pelo Senado. Neste período, o vice Michel Temer (PMDB) assume como presidente interino. 

Era necessário haver maioria simples de votos para a abertura do processo no Senado. A sessão iniciou na manhã de quarta-feira, quando senadores começaram a se alternar no microfone do plenário para indicar e justificar sua posição. Cada um teve até 15 minutos para discursar, o que levou o procedimento madrugada adentro. 

 

Atualizada às 6h31


Já dura quase 20 horas a sessão que analisa a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. Iniciada às 10h01min de quarta-feira, a fase de discursos se encerrou às 5h45min de quinta, com a fala do senador Raimundo Lira (PMDB-PB). 

Após 71 falas ao longo desta quarta e quinta-feira, o último senador a discursar no Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB) também defendeu o impedimento da presidente. O presidente da comissão especial do impeachment no Senado foi elogiado por Renan Calheiro pelo trabalho realizado. Ao todo, 50 senadores defenderam o processo contra Dilma Rousseff na tribuna do Senado. 20 senadores se manifestaram contra a abertura do processo, e um não definiu o voto. Ao todo, há na Casa 81 senadores.

 

Atualizada às 23h

Iniciada às 10 horas desta quarta-feira (11), a sessão do impeachment no Senado corre o risco de se arrastar até a manhã desta quinta-feira (12) caso os senadores não abram mão do tempo de 15 minutos reservado a cada um para discursar.  

Por falta de consenso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou requerimento propondo a redução do tempo de discurso dos senadores na sessão de debates sobre a admissibilidade do processo de impeachment.

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu a proposta, alegando que, com os 15 minutos previstos para cada um, a sessão vai se prolongar até amanhã (12). “Temos mais de 50 para falar. Vai amanhecer o dia. Acho que seria razoável que passássemos para 5 a 10 minutos, no máximo.”

Líder do governo, o senador Humberto Costa (PT-PE) se manifestou contrário à proposta, afirmando que ela iria ferir o direito de igualdade entre os senadores, uma vez que 16 já tinham usado 15 minutos de discurso.

“Me inscrevi para falar entre os últimos porque queria antes ouvir todo mundo. Se soubesse que meu tempo seria reduzido, teria me inscrito para falar entre os primeiros. Posso propor que a gente vá até mais tarde na sessão de hoje e depois suspenda para retomarmos amanhã, mas não que o tempo dos senadores seja diminuído”, acrescentou.

Diante da falta de acordo, Renan Calheiros optou por não colocar o requerimento em votação e nem determinar monocraticamente a redução do tempo de discurso. “Não quero assumir a responsabilidade de atrasar ou adiantar o relógio da história”, afirmou.

Atualização às 19h40


Senadores retornam os discursos que antecedem a votação que irá decidir se o Senado aceitará ou não admissibilidade da presidente Dilma Rousseff.

Atualização às 18h17

Os senadores fazem a segunda pauta na sessão que está votando admissibilidade da presidente Dilma Rousseff (PT). A previsão é de retornar às 19h.

Segundo a mesa diretora a votação deverá acontecer por volta das 3h da madrugada. 

A votação do impeachment no Senado Federal teve início às 10h01min, com uma hora de atraso. 

– 68 senadores estão inscritos para falar

Placar até agora, segundo as falas dos senadores inscritos
Pró-afastamento de Dilma: 18
Contra o afastamento: 3
Não definido: 0

Atualizada às 17h28

O Senado deverá fazer novo intervalo na sessão de votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff a partir das 18h30. Até às 17h, 16 dos 18 senadores que discursaram no plenário do Congresso indicaram que votarão contra a petista.

Até o momento 18 senadores discursaram na sessão. Cada um usou tempo de 15 min. Há ainda 50 inscritos, o que deve levar 12 horas e meia.

Atualizada às 16h

A sessão de votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) retornou no Senado – às 14h30 - após uma pausa para almoço. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) foi o primeiro a discursar. Baseado no relatório de Anastasia, Caiado justifica seu voto a favor do afastamento da presidente. O segundo bloco de debate vai até às 18h quando haverá novo intervalo. 

Atualizado às 13h

O presidente do Senado, Renan Calheiro (PMDB/AL) suspendeu temporariamente a sessão que vota a admissibilidade da presidente Dilma Rousseff. A previsão e de retornar às 13h30 e irá até às 18h, o segundo bloco de debate entre os senadores. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que vai fazer um "esforço" para tentar concluir a sessão do impeachment até 22h.

No cronograma, o terceiro bloco de debate ocorrerá às 19h até o termino da votação, que pode resultar no afastamento da presidenta por 180 dias, caso o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) seja referendado por metade mais um dos senadores presentes a sessão de hoje. Se o relatório for rejeitado, o processo será arquivado.

Renan Calheiros também comentou o processo contra a presidente Dilma Rousseff (PT). 

“O impeachment está na raiz da nossa história e tem sido fonte de muito retrocesso. A minha expectativa é de que este momento só ajudará o Brasil se não danificar a democracia".

Ele se comprometeu a agilizar os direitos que a presidente Dilma Rousseff terá após a votação, em caso de admissibilidade do impeachment. 

"Me comprometo a, tão logo o Senado decidir, se esta for a decisão, para antecipar o exato teor da citação. A citação terá os direitos mínimos da presidente Dilma", afirmou o senador.

Renan Calheiros afirmou que não votará na sessão de hoje e disse ainda: "Para manter a independência, a isenção e a imparcialidade. Votar seria negar tudo isso". 

Veja a lista de oradores inscritos.

1. Senadora Ana Amélia

2. Senador José Medeiros

3. Senador Aloysio Nunes Ferreira

4. Senadora Marta Suplicy

5. Senador Ataídes Oliveira

6. Senador Ronaldo Caiado

7. Senador Zeze Perrella

8. Senadora Lúcia Vânia

9. Senador Magno Malta

10. Senador Ricardo Ferraço

11. Senador Romário

12. Senador Sérgio Petecão

13. Senador Telmário Mota

14. Senador Dário Berger

15. Senadora Simone Tebet

16. Senador Cristovam Buarque

17. Senadora Angela Portela

18. Senador José Maranhão

19. Senador José Agripino

20. Senador Jorge Viana

21. Senador Acir Gurgacz

22. Senadora Fátima Bezerra

23. Senador Eduardo Amorim

24. Senador Aécio Neves

25. Senador Wilder Morais

26. Senador Alvaro Dias

27. Senador Waldemir Moka

28. Senador Roberto Requião

29. Senador Marcelo Crivella

30. Senador Randolfe Rodrigues

31. Senador Lasier Martins

32. Senadora Vanessa Grazziotin

33. Senador Reguffe

34. Senador Hélio José

35. Senador Cássio Cunha Lima

36. Senadora Regina Sousa

37. Senador Armando Monteiro

38. Senador Fernando Collor

39. Senador Fernando Bezerra Coelho

40. Senador Valdir Raupp

41. Senador Paulo Bauer

42. Senador Gladson Cameli

43. Senador Garibaldi Alves Filho

44. Senador Omar Aziz

45. Senador João Capiberibe

46. Senadora Lídice da Mata

47. Senador Antonio Carlos Valadares

48. Senador Otto Alencar

49. Senador Lindbergh Farias

50. Senador Paulo Rocha

51. Senadora Maria do Carmo Alves

52. Senador Tasso Jereissati

53. Senador Wellington Fagundes

54. Senadora Gleisi Hoffmann

55. Senador Flexa Ribeiro

56. Senador Paulo Paim

57. Senador Roberto Rocha

58. Senador Blairo Maggi

59. Senador Donizeti Nogueira

60. Senador José Pimentel

61. Senador Dalirio Beber

62. Senador Walter Pinheiro

63. Senador José Serra

64. Senador Humberto Costa

65. Senador Davi Alcolumbre

66. Senador Ciro Nogueira

67. Senador Ivo Cassol

68. Senador Benedito de Lira

 

Momento descontração


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante votação brincou que havia "uma concorrência desleal" com a voz vibrante da radialista Aparecida Ferreira, da Rádio Itatiaia. "Sua voz é tão vibrante que está ecoando mais aqui no plenário do Congresso do que a minha voz", disse. "Fiquei com muita vergonha", disse ela, em entrevista à TV Senado. Ela trabalha na rádio há mais de 30 anos e diz que "se emociona" com momentos importantes do cenário política. No início da sessão, ele negou todos os recursos da base governista para impedir o seguimento do processo do impeachment.

 

Fonte: Senado

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