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Copa América: CBF determina que vice Coronel Nunes fique em silêncio nos EUA

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Após a desistência do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, para chefiar a delegação brasileira durante a Copa América, em junho, nos Estados Unidos, a direção da CBF determinou que um de seus vices, o coronel Antônio Nunes, vai exercer a função. 

Mas, ao ser comunicado sobre a decisão, ele teve de ouvir várias instruções do presidente Marco Polo Del Nero. A principal delas - evitar o contato com a imprensa nos EUA.

O coronel também terá de limitar as exposições públicas em shoppings e locais de grande movimentação. Para tomar conta de Antônio Nunes, o grupo de Del Nero definiu que o chefe da delegação só vai poder circular em solo americano acompanhado de um funcionário da CBF, que lhe serviria de escudo e repassaria a Del Nero informes diários sobre o desempenho do coronel.

O receio da CBF tem suas razões. Em 2009, quando chefiou a delegação da seleção na disputa da Copa das Confederações,  na África do Sul, o coronel Antônio Nunes declarou à imprensa que não levaria sua família para ver a Copa do Mundo de 2010 por causa da falta de segurança naquele país.

A repercussão da gafe foi imediata, com reclamação formal dos organizadores do Mundial. Coube ao então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, um pedido de desculpas e uma publicação no site da entidade, na qual desautorizava o coronel a dar novas declarações.

Antes mesmo de afrontar os sul-africanos, o coronel já demonstrava pouca aptidão para chefiar o grupo. Preferia, por exemplo, passar horas em lojas de souvenirs, notadamente em Johanesburgo, a acompanhar as atividades da seleção. Isso criou mal-estar entre integrantes da comissão técnica.  Desta vez, no entanto, Antônio Nunes vai ser blindado por ordem de Del Nero e dará menos passeios.


Fonte: Terra

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