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Ciro reafirma voto pelo impeachment e arrisca placar: "de 58 a 60 votos"

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O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, reafirmou nesta segunda-feira (18) que seu partido vai votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A sessão de julgamento do processo está prevista para o dia 25 de agosto. O parlamentar piauiense acredita que a petista será definitivamente destituída do cargo com 60 votos, 6 a mais do que o necessário.

"Acredito de 58 a 60 votos favoráveis ao impeachment. Sobre o PP, o partido já havia fechado questão na votação da Câmara, onde todos os filiados do partido seriam obrigados a votar tanto pela admissibilidade como no Senado. O diretório do Piauí foi contrário esse fechamento de questão, mas temos que seguir a maioria do partido", declarou em entrevista ao Jornal do Piauí.

Ciro admite que o posicionamento do PP causou desconforto no governo do Piauí, no entanto, aposta numa superação lá na frente. "São situações que temos que vencer. Se eu não seguir a orientação do partido eu tenho que renunciar a presidência. Não posso ficar contra o meu partido. É uma situação que criou desconforto na aliança, mas temos que saber superar. Isso é com o tempo. Tem tempo para cicatrizar isso. Com o governador  eu tenho a melhor relação, mas com a  militância tiveram discussões acaloradas", admite.

Para o senador, o projeto do governador é maior  que um possível racha entre PP e PT por causa do impeachment da presidente Dilma. Segundo Ciro, em 2018 as duas legendas vão estar juntar pela reeleição de Wellington Dias e a sua para o Senado.

"O projeto do governador é maior que tudo isso. A gente vai superar e vamos estar na eleição de 2018 trabalhando pela reeleição dele e a nossa. O pior momento nós já superamos que foi na votação da Câmara. Esse processo está mais consolidado, mas cabe a gente direcionar e dizer que é muito melhor os dois partidos estarem juntos do que separados", concluiu.

Avaliação de Temer

Ciro Nogueira se mostrou surpreso com a avaliação do governo Temer divulgada no domingo pela Folha de São Paulo. "Foi uma surpresa pra mim, a maioria da população já favorável a manutenção do Michel. Ele não é um homem popular, que saiu legitimado das urnas. É um governo de resultado. As pessoas querem  que as coisas melhorem, que haja uma retomada do crescimento. Pela análise isso deve começar em breve", declarou.

Hérlon Moraes
[email protected]

 

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