Bruno Queiroz, Jader Damasceno e Junior Araújo
O inquérito policial, que apura as causadas do acidente envolvendo os integrantes do Coletivo Salve Rainha, deverá ser entregue hoje(25) ao Ministério Público Estadual, pela delegada de Repressão aos Crimes de Trânsito, Cassandra Moraes Sousa. Acidente que provocou as mortes dos irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior, idealizador do Salve Rainha completa um mês nesta terça-feira(26).
Até a última semana, o documento já possuía 170 páginas e restava apenas o laudo pericial do local do acidente para ser entregue à Justiça. A delegada esclareceu que todas as perícias feitas apontam que Moaci Moura Junior foi o responsável de provocar a colisão entre o seu carro, um Corolla, e o Fusca ocupado por Bruno Queiroz, Junior Araújo e Jader Damasceno.
“A gente já consegue caracterizar o crime. Já temos a comprovação de que houve excesso de velocidade, que foi atestada porque o condutor do Corola estava a 100 km/h, muito acima da permitida, que é de 60 Km/h. Também ficou comprovado que o motorista do Corola estava dirigindo estado de embriaguez aguda e avançou o sinal vermelho. Temos prova técnica e testemunhal”, assegurou a delegada em entrevista ao Jornal do Piauí, na última semana.
O acidente
A colisão que vitimou os idealizadores do Salve Rainha aconteceu no dia 26 de junho quando Júnior Araújo, seu irmão Bruno Queiroz e o amigo Jader Damasceno deixavam o Parque da Cidadania. O Fusca em que estavam foi atingido violentamente por um Corolla na avenida Miguel Rosa.
Bruno morreu no local, o irmão ainda resistiu 4 dias no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Jader se recupera em hospital da rede particular e não corre risco de morte.
O motorista apontado como suspeito de provocar a colisão, Moaci Junior, pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado na manhã seguinte ao acidente.
Carlienne Carpaso
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