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O curador do Festluso, Arimatan Martins, registrou durante a solenidade que aquele momento ficará marcado na história da produção dos países representados. ?Vamos retomar o caminho que a história aproximou e também distanciou?. Martins citou Fernando Pessoa e disse que o momento é de liberdade criativa. ?Vamos sonhar juntos; trocar experiência e mostrar a riqueza cultural que esse idioma representa?.

Já Francisco Pellé, organizador geral do festival, relembrou alguns momentos da produção e as dificuldades superadas. Ele disse que o evento foi pensado para ocupar todos os espaços de Teresina e lembrou que o FESTLUSO atraiu atenção de dentro e fora do país para o estado. ?Colocamos o Piauí no topo da visibilidade?.

Clemente Tsamba, de Moçambique, representou todos as companhias de teatro. Com humor, disse não estar preparado para um discurso numa abertura solene e agradeceu a acolhida calorosa na cidade.

O diretor geral da OI no Estado, José Fortes, disse estar honrado em poder patrocinar um evento de tamanho porte. Fortes destacou o empenho do grupo Harém para realizar o FESTLUSO e falou da importância de acontecimentos como aquele para a cultura do país.

Sônia Terra, da Fundac, representou o governador na oportunidade. Ela manifestou a alegria do Governo do Piauí com a concretização do festival.  ?Vivemos um momento único e nos honra abraçar um evento que possibilitará que o teatro mostre a força de nossa cultura e toda a irmandade entre esses países?.

O encerramento da noite aconteceu com o espetáculo ?Cabaré da RRRRaça?, do Bando de Teatro Olodum. Interagindo com o público, e através de situações vivenciadas pelos próprios integrantes, o grupo expôs diversas formas de racismo. Com boa dose de humor, eles proporcionaram uma reflexão sobre a postura do negro diante da sociedade.

O Bando de Teatro Olodum vem ganhando destaque no cenário nacional pela produção do seriado ?Ó pai, ó?, que será exibido pela TV Globo.