O candidato do PSL à Prefeitura de Teresina, José Avelá Pereira Costa, o Major Avelar, distribuiu nota à imprensa nesta segunda-feira (25) rebatendo as acusações do candidato a reeleição, Sílvio Mendes (PSDB), de que teria pedido dinheiro e cargos na Prefeitura para se aliar aos tucanos na campanha eleitoral. No documento, ele afirma que o caso está nas mãos do Ministério Público Eleitoral - MPE -, que deve investigar tanto a acusação do prefeito como a suspeita  de Avelar sobre os partidos que se aliaram ao tucano.

"Ao analisar o teor do destempero verbal de Sílvio, somente agora comecei a entender o porquê de nossa coligação, que iniciou com sete partidos, terminou com três", escreveu Avelar em sua nota, afirmando que as declarações de que teria pedido R$ 300 mil além de secretaria e cargos de confiança são infundadas. A acusação veio no debate da última sexta-feira, na TV Cidade Verde, quando o prefeito reagiu à denúncia de contratação de um advogado para defender a Prefeitura ao invés do uso dos seus 30 procuradores.

Na nota, Avelar exige que Sílvio prove ter recebido proposta de "acordo espúrio" e vai além. "Imaginamos o quanto Sílvio deve ter se esforçado financeiramente para que fossemos abandonados pelos partidos que faziam parte da chamada força popular", afirmou o candidato do PSL, dizendo ter provas do registro formal dos partidos que desistiram da coligação Força Popular de Teresina A Verdadeira Mudança.

Diz ele ainda ter provas de ter sido assediado para ficar calado, com chantagens, intimidações, mensagens por celular ou bilhetes nos intervalos dos debates. Ele afirma ter provas disso, mas ao ser indagado pelo Cidadeverde.com evitou qualquer comentário sobre o assunto. "Agora ficará tudo com o Ministério Público Eleitoral", declarou. O pedido, segundo Avelar, é apenas para investigação, não sendo solicitada a impugnação da candidatura ou qualquer outra punição.

Fábio Lima
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