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TRE vai decidir o futuro da candidatura de Adalgisa

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O Tribunal Regional Eleitoral - TRE - vai decidir nos próximos dias o futuro da candidatura de Adalgisa Moraes Sousa à Prefeitura de Parnaíba, litoral do Piauí, 320 quilômetros ao norte da capital. Depois de ter o registro cassado sob alegação de não ter filiação partidária, a suplente de senadora pelo PMDB aguarda que o recurso entre na pauta para provar que jamais deixou o partido nos últimos 15 anos.



Adalgisa, esposa do senador Mão Santa, teve o registro de candidatura cassado pelo juiz eleitoral Luís José Bastos Galvão, que não aceitou a documentação apresentada como comprovação de sua filiação partidária. Adalgisa diz que é filiada ao PMDB desde 1993, e nesse período apenas mudou de domicílio eleitoral por duas vezes, se candidatando em 2004 em Teresina, e voltando a Parnaíba no dia 1º de outubro de 2007.

De acordo com o advogado Edvar Santos, a defesa já foi apresentada junto ao TRE, e resta apenas marcar a data do julgamento. Edvar confirma que Adalgisa é filiada ao PMDB desde 20 de dezembro de 1993, sendo também membro da executiva estadual do partido e da executiva nacional. Portanto, não haveria como ela não ser filiada.

Edvar classificou a decisão em Parnaíba como uma "aberração". Ele disse que os juízes estão tomando decisões monocráticas nestas eleições, sem ouvir o Ministério Público Eleitoral, que no caso de Adalgisa só teria tomado conhecimento da decisão pela imprensa.

Yala Sena (flash)
Fábio Lima (da Redação)
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