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Estudante preso revela que entregou 30 diplomas falsos, diz delegada do Greco

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A delegada do Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), Rejane Borges de Carvalho Piauilino, informou ao Cidadeverde.com que o estudante preso Cássio Anderson Chaves Almeida, 20 anos, admitiu que entregou cerca de 30 diplomas falsos nos últimos seis meses. O faturamento com as falsificações seria de R$ 15 mil. 

Na última sexta-feira (12), policiais do Greco prenderam em flagrante o estudante de Ciências Contábeis da UFPI (Universidade Federal do Piauí), suspeito de vender na internet diplomas do ensino médio. A denúncia foi feita pelo Cidadeverde.com após encontrar um anúncio em um grupo de compra e venda nas redes sociais.

Rejane Piauilino, que preside o inquérito, disse que o celular do estudante foi apreendido e será periciado. 

“Todos os documentos apreendidos - diploma e histórico escolar - também serão periciados para saber se as assinaturas são falsas ou verdadeiras. Em depoimento, ele informou que era apenas o entregador e se apresentava como Victor e Patrícia era quem contratava os serviços”, revelou a delegada.

A investigação, segundo a delegada, buscará saber se existe a participação de mais gente e se no esquema há ajuda de servidores da Seduc (Secretaria Estadual de Educação).

A Seduc já garantiu que o grupo falsificou assinaturas e carimbos da Secretaria. O dono do colégio Esquadrus, que seria o responsável pela emissão dos documentos, também divulgou nota repudiando a ação do bando que usou o nome da escola. 

“Em depoimento, ele [o estudante] disse que sabia que tinha uma coisa errada, mas queria era ganhar o seu dinheiro. Ele informou que entregou cerca de 30 diplomas falsos e que ganhava R$ 100,00 por entrega”, disse e a delegada. 

Para ela, o estudante admitiu também que atuava na entrega dos diplomas desde fevereiro desde ano. Nesses seis meses, a quadrilha faturou pelo menos R$ 15 mil, segundo cálculo da delegada. 

Com o estudante foram encontradas duas carteiras de identidades com ano de nascimento diferente.

“Ele alegou que perdeu a carteira de identidade e por isso tinha duas. Todos os documentos serão periciados para saber se são falsos ou não”.
Se forem confirmadas as denuncias, o estudante irá responder falsidade de documento público e associação criminosa.

A delegada alerta ainda que as pessoas que compraram o diploma e estão usando para qualquer fim também irão responder pelo crime.

 

Flash Yala Sena
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