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Ufpi é a 3ª do País que mais gasta com cartão corporativo

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A Universidade Federal do Piauí é a terceira no ranking das instituições de ensino superior que mais gasta com o cartão corporativo. É o que revela o Portal da Transparência, que publica as despesas dos órgãos públicos referentes ao ano de 2007. 

Pelos dados, a Ufpi gastou ano passado R$ 356,7 mil, quase três vezes mais que a Universidade Federal de Minas Gerais (R$ 123,5 mil), uma das mais conceituadas do País.
 

 
No balancete do Portal da Transparência, a instituição de ensino superior que menos gastou foi a Universidade Federal Fluminense que usou somente R$ 730,00 com o cartão corporativo. A recordista em gastos com o cartão é a Universidade Federal de Brasília que foi de R$ 1,2 milhão.

A Universidade Federal de São Paulo, em que o reitor recentemente renunciou o cargo e acusou a Ufpi de ?gastar em dólar? efetuou R$ 322,1 mil em pagamentos com o cartão corporativo em 2007. Na Ufpi, quem mais usou o cartão, ano passado, foram os diretores Raimundo Falcão Neto (R$ 9.728,74) e Jaudimar Vieira Menezes da Cunha (R$ 9.091,82).

NÃO USO CARTÃO
O reitor da Ufpi, Luis Júnior, informou ao Cidadeverde.com que a instituição ?aumentou de tamanho? e que os gastos são autorizados e fiscalizados por órgãos competentes. Ele disse que não usa cartão corporativo e que apenas gerencia. ?Tenho pessoas que confio e que se usarem indevidamente o cartão irão responder a processos?, afirmou o reitor.

Luis Júnior argumenta que em 2004 o orçamento da Ufpi era de apenas R$ 9 milhões e que este ano é de R$ 28 milhões. ?Hoje, temos gastos com aulas de campo, atividades que não tínhamos, aumentou a participação dos nossos estudantes e professores em congressos, os cursos (antes tinha 2.345 vagas e hoje é de 5.530 vagas), além de atividades de pesquisas?, garantiu o reitor.

Ele destacou que não tem medo de ser fiscalizado e que se descobrir excessos abrirá sindicância. O reitor afirmou ainda que suspendeu o saque em dinheiro, antes mesmo da proibição do governo federal, e que as despesas são fiscalizadas.

Por Yala Sena
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