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Bancada decidirá sobre participação do PMDB no governo, garante Themístocles Filho

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O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, o deputado Themístocles Filho (PMDB), informou que as bancadas federal e estadual do partido irão se reunir para decidir sobre a possível participação do PMDB no governo Wellington Dias (PT). Ao Cidadeverde.com, Themístocles lembrou que, atualmente, a sigla não tem nenhuma participação na administração estadual, e que o diálogo com o PT acontece no sentido de que o PMDB adquira algum cargo no executivo.

Mesmo sem a confirmação do peemedebista, nos bastidores do meio politico, o acordo para a alocação de cargos já é dada como certa. Depois de ser reunir com o governador Wellington Dias (PT), na última quarta-feira (12), o presidente disse que no encontro ficou definido que haverá essa reunião com as bancadas para o PMDB dar um posicionamento final sobre o arranjo político administrativo, que ainda não tem data marcada, mas que deve acontecer daqui as uns 12 dias. 

“Essa vai ser uma decisão conjunta dos deputados estaduais do PMDB e da bancada federal, que hoje é composta somente pelo Marcelo Castro. Deve acontecer essa reunião, talvez daqui a uns 10 ou 12 dias. [...] Eu não posso afirmar que sim e nem que não, porque isso ainda vai acontecer, é uma discussão das bancadas federal e estadual do PMDB. Eu não sei, vamos aguardar  algumas reuniões”.

Embora tenha mantido há alguns dias conversas com o PT, que podem sinalizar uma negociação visando a formação de uma coligação com o governo do Estado para as eleições 2018, Themístocles não confirma a informação de que a aproximação com o governo pretende um acordo político para o próximo pleito. “Não estamos falando em coligação. O PMDB hoje participa zero do governo do Estado, nós não temos uma secretaria, um órgão importante”, falou sem querer se estender. 

Com a afirmação, o presidente indicou o interesse em participar do governo petista, contudo reafirmou que a decisão caberá à bancada. “Essa é uma decisão que compete apenas ao PMDB, não é do PT. Se alguém está descontente deve procurar o governo”.


Lyza Freitas
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