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Piauí terá primeira rodovia que cobra ?pedágio? em trechos da Transcerrados

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O governador Wellington Dias (PT) admitiu hoje que o Piauí poderá ter a primeira rodovia com pedágio (taxa cobrada para trafegar em estradas). Se for concretizada a Parceria Público Privado (PPP), o governo dará concessão a uma empresa para explorar a Transcerrados.

São 330 km de extensão no trechos entre os municípios de Santa Filomena a Sebastião Leal, no extremo sul do Estado. Segundo o governador, os produtores da região têm muitos prejuízos com a falta do asfalto e estão dispostos a pagar o pedágio.
 

?Ali (nos cerrados) temos um conjunto de produtores, que trabalham na área de transporte, que têm custos elevados com o consumo de combustível e a quebra de veículos em razão da falta de asfalto. Ouvindo essas lideranças, todos se dispõem a pagar pedágio para garantir ali uma estada asfaltada?. 
 

?Seguramente com o pedágio, os produtores vão pagar menos do que pagam com combustíveis e com outras despesas. O setor privado vai construir o asfalto e o Estado dará a concessão para cobrar o pedágio. Caso o pedágio não seja suficiente para arrecadar aquilo de atinge o ponto de equilíbrio do negócio, o Estado vai subsidiar em torno de R$ 8 milhões?, ressaltou o governador.

BUNGE
Várias empresas estão interessadas em explorar a rodovia Transcerrados, entre elas, a Bunge Alimentos, a construtora Sucesso e a OAS.

?Dialogamos com a Bunge, com a empresa de beneficiamento do Algodão. Ontem mesmo, tivemos reunidos com a Vicunha e há um conjunto de empresas que atuam em várias regiões do Brasil que manifestam interesses como a OAS, Ponte de Ferro e a própria construtora Sucesso?, disse o governador.
 

Em reunião hoje com o Banco do Nordeste, que já garantiu o financiamento de obras do PPP, o governador externou opinião para dividir trechos. ?Vamos vê se é possível o governo investir R$ 50 milhões e administrar trechos da rodovia, enquanto a empresa bancaria outro trecho de R$ 100 milhões?, disse o governador anunciando que o orçamento da obra é de R$ 150 milhões e  que o governo não tem condições de bancar sozinho a obra.
 

Além da Transcerrados, o governador anunciou que tem interesse de trabalhar com a iniciativa privada na hidrovia do rio Parnaíba, na ferrovia do litoral e no Porto de Luis Correia.

Yala Sena
[email protected]
 

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