A promotora Leida Diniz passou a tarde e início da noite desta quarta-feira (3) ouvindo depoimentos de servidores da Prefeitura de Teresina no cartório da 1ª Zona Eleitoral, Centro. Ela quer fundamentar sua decisão sobre o pedido de cassação do candidato a reeleição Sílvio Mendes (PSDB), impetrado pela coligação Força Popular de Teresina, que tem como candidato a prefeito Major Avelar (PSL).  

Depois do prefeito acusar Avelar de ter lhe pedido R$ 150 mil para apoiá-lo na campanha eleitoral deste ano, o candidato do PSL acionou o Ministério Público Eleitoral para que o mesmo investigasse o caso, e denunciou, inclusive na imprensa, que Sílvio teria lhe oferecido computadores portáteis e contra-cheque em troca do apoio, além de prometer ajudar o partido de Avelar a crescer no Estado.

Leida ficou trancada com os servidores desde 16h e fez uma pausa às 18h30min. Ela afirmou ao Cidadeverde.com que as denúncias são graves e podem levar a cassação do registro de candidatura, caso comprovadas, e está trabalhando para que nenhum caso acabe em pizza. Curiosamente, a pausa para o lanche com os colegas de cartório foi para comer uma pizza.


Em seguida, a promotora foi conversar com o advogado do PSDB, Eduardo Chaves da Silva. Ele alegou que a coligação do candidato tucano não foi notificada do pedido de cassação da candidatura, e só ficou sabendo do caso pela imprensa. Eduardo afirmou que as denúncias são vazias e eleitoreiras, sem fundamentação.

Leida afirmou que está tentando colher provas e não dará mais detalhes sobre o caso. O juiz Teófilo Rodrigues Ferreira determinou que o caso corra em segredo de justiça.


Caso Massará
A promotora Leida Diniz aceitou a liminar impetrada pelo PT e pediu que fosse suspensa a distribuição de carradas de massará no bairro São Joaquim, zona norte. Ela pediu ainda uma audiência para ouvir testemunhas e as partes sobre o caso. O PT acusa a Prefeitura de distribuir massará a moradores da região.

Yala Sena (flash da 1ª  Zona Eleitoral)
Fábio Lima (da Redação)
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