Ao lado de Lionel Messi, Daniel Alves marcou história com a camisa do Barcelona. Com o meia argentino, o lateral brasileiro ganhou tudo que era possível em um dos melhores esquadrões que o futebol já presenciou em toda sua história.
Apesar de agora vestir a camisa da Juventus, Daniel Alves não perdeu sua admiração pelo amigo, que nesta quinta-feira, às 21h45 (horário de Brasília), será adversário quando Brasil e Argentina entrarem em campo no Mineirão pela 11ª rodada das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018.
“É um jogador diferenciado. Ele vai marcar a época dele, está marcando, difícil de ser comparado. Acredito que é único, tem um dom, não é um jogador que você trabalhe ele para ser melhor, ele já é quase perfeito, senão perfeito”, enalteceu Daniel, sem meias palavras para elogiar o camisa 10 argentino.
Mas, tanto Daniel Alves quanto Marquinhos, dois jogadores do sistema defensivo de Tite e que concederam entrevistas nesta terça-feira, deixaram claro que a equipe está preparada para enfrentar o melhor jogador do mundo, sem medo, e sem a necessidade até do lateral ter de passar alguma dica especial.
“Não. Acredito que, felizmente para a gente, temos um guia muito preparado, muito cuidador dos pequenos detalhes. Já foi passado todas as informações de como cada jogador joga. Contra um jogador desse nível, dessa capacidade, jogar e ‘um para um’ é desvantagem. Mais que nunca se requer um grande trabalho coletivo”, comentou o capitão do Brasil nesta quinta.
“Eu espero que ele não esteja no seu melhor dia, porque isso ocorre bastante na nossa vida. Por mais que a gente treine, tem aquele dia que você não está bem. Mas, se ele estiver no melhor momento dele, a gente vai tentar neutralizar, vai competir. A gente não tem medo de enfrentar ele. A gente vai respeitá-lo. Não existe medo. A gente já está em outra fase”, avisou Daniel Alves, antes de Marquinhos explicar como a Seleção Brasileira deverá atuar.
“Claro que a qualidade que ele tem todo mundo sabe, não tem como esconder que ele é um jogador diferenciado, na minha opinião o melhor da atualidade. Você tem que saber que tem que fazer o jogo perfeito, com o mínimo erro ele poder dar um drible, encaixar uma boal, faze um gol. Não é anular, mas, de certa forma, diminuir as ações dele. Nosso sistema defensivo está sendo trabalhado para isso”, analisou o jovem zagueiro, preocupado também com os companheiros de Messi.
“Claro que não podemos esquecer dos outros. Se você olhar os nomes é uma seleção muito forte, mas acredito que não vamos mudar muito. No nosso esquema todos ajudam, todos marcam. A gente vai seguir essa mesma linha contra a Argentina”, ressaltou o companheiro de Di Maria no PSG, da França.
Fonte: Gazeta Press