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Funcionário da Servi-San é preso suspeito de ajudar quadrilha no assalto milionário

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Vídeo na escola onde o funcionário da Servi-San trabalhava como porteiro

O coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), delegado Carlos César Camelo, informou que o assalto contra a empresa de valores Servi-San em Teresina foi o maior de todos os tempos no Piauí. A Polícia divulgou vídeo que mostra que o funcionário da empresa saiu de seu plantão numa escola – no bairro PIO XII – livremente, contrariado o que disse na polícia que ele foi forçado pela quadrilha.

A Polícia crê que a quadrilha fugiu do Estado em um avião. 

O secretário de Segurança Pública, Fabio Abreu, apresentou o nome do funcionário suspeito de envolvimento na ação na manhã desta segunda-feira (12). 

Ele foi identificado como Feliciano Mendes Sousa Filho que confessou que receberia R$ 200 mil pelo crime. Feliciano Mendes é servidor público e trabalha como agente de portaria de uma escola e na Servi-San ele atuava no setor de monitoramento. 

“Ele disse que recebeu um bônus de R$ 200 mil pelas informações da empresa e participação direta”, explica o secretário de Segurança.  

Em depoimento, o suspeito disse que havia sido abordado na porta da escola onde trabalha. Mas, imagens das câmeras de segurança do colégio, revelaram que ele entrou no veículo espontaneamente. 

Toda ação criminosa, desde o falso sequestro deste funcionário, até a invasão da Servi-San, durou mais de 12 horas. Entre as vítimas do bando, estão a família do inspetor de segurança, Raimundo Nonato Cruz e também do suspeito preso, totalizando cerca de sete pessoas. Eles foram levados para um sítio abandonado na Cacimba Velha, que serviu de cativeiro. 

Um delegado especial foi designado para o caso, será o delegado Laércio Evangelista. 

Feliciano Mendes Filho

Atualizada às 8h45

Um funcionário da Servi-San foi preso suspeito de participação no assalto milionário à empresa de transportes de valores, na manhã de ontem (11). A informação foi dada em primeira mão pelo secretário de Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, ao Notícia da Manhã. Segundo ele, dois funcionários foram feitos de reféns pela quadrilha e um deles estaria envolvido diretamente no assalto, teria entrado voluntariamente no veículo. 

Os indícios de participação desse funcionário no roubo vieram à tona após a facilidade com que o bando conseguiu entrar na empresa de segurança. 

"Em diligências, principalmente, nos locais ditos pelas pessoas que foram tomadas reféns, chegamos a conclusão de que um deles prestou informação falsa. Ele não foi tomado de sequestro coisa nenhuma, simplesmente entrou voluntariamente no veículo. Esse funcionário foi preso ontem, autuado durante a madrugada e confessou como aconteceu parte da ação e o valor que receberia. Agora vamos trabalhar para pegar o restante do bando", disse Fábio Abreu. 

De acordo com o secretário, seriam necessários dois funcionários para abrir a caixa forte da empresa e um deles confessou a participação no assalto. O inspetor de segurança Raimundo Nonato Cruz e sua família realmente foi feito refém, segundo a polícia, já o gerente que teria sido pego com sua esposa, faria parte do esquema e foi preso.   

“As empresas de segurança têm alguns protocolos a serem seguidos, um deles, por exemplo, é que para se ter acesso ao cofre, são duas ou mais pessoas que podem abrir e lá havia necessidade de dois. Ressaltando que o funcionário que foi levado de Timon, que sua família foi feita refém, realmente tudo indica que ele não sabia do esquema. Mas, o outro funcionário que diz que foi pego numa escola, fomos atrás de confirmar e ele estava mentindo. Entrou voluntariamente em um dos carros e depois confessou até quanto iria ganhar da quadrilha”, explica Fábio Abreu.  

O secretário disse ainda que o objetivo é identificar o bando e recuperar o máximo possível do valor levado, embora acredite que a quadrilha seja de outros estados. Ele destacou que mesmo a polícia já investigando as quadrilhas de estouro de caixas eletrônicos e roubo de carros-fortes, com a facilitação de funcionário dificilmente se consegue evitar esses assaltos. 

“Muito provavelmente seja quadrilha de fora do estado, infelizmente. Mas, estamos contando com o apoio das polícias de outras federações, para se tentar resgatar essa quantia”, declarou.

Assis Fortes fala do assalto de R$ 15 milhões na Servi-San e crê em ação planejada

 

Carros abandonados pela quadrilha

 

Graciane Sousa e Caroline Olivera
[email protected]

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    Graciane Sousa
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