Cidadeverde.com

Servi-San: polícia diz que funcionário preso gerenciava senhas do cofre

Imprimir
  • carlos-fabio.jpg Graciane Sousa
  • servi-san.jpg Graciane Sousa
  • servi-san-d.jpg Graciane Sousa
  • carros.jpg
  • carros11.jpg
  • funcionariook.jpg
  • carrrrro.jpg
  • 33d38fae-b9e2-4b1e-ba63-e0777f2ad0be.jpg
  • 118beae3-dad5-4e26-9db7-046e0275c262.jpg Diretor adjunto da escola
    Graciane Sousa
  • 906b1534-671a-4c26-9a60-7f0f097f462c.jpg Wilson Filho/Cidadeverde.com
  • 8445fc08-601d-4512-abbc-2e2e2d0dbe84.jpg Wilson Filho/Cidadeverde.com
  • 4331193d-6e5d-46c1-958a-fcba144acf6b.jpg Wilson Filho/Cidadeverde.com
  • 38236040-6bda-4d75-ac10-a9eb41d29247.jpg Wilson Filho/Cidadeverde.com
  • 86045928-28f2-4860-ac23-a97c20d816bd.jpg Wilson Filho/Cidadeverde.com
  • a8189fa0-dc8e-4c00-89d0-0c64e91c8c0b.jpg Wilson Filho/Cidadeverde.com
  • d356fa1a-1c63-4b3d-a8e6-8a4ac6597c8c.jpg Wilson Filho/Cidadeverde.com

O roubo de aproximadamente R$ 15 milhões da empresa Servi-San, na manhã de ontem(11), foi bem planejado e teria tido a participação fundamental do funcionário Feliciano Mendes Sousa Filho, que gerenciava as senhas geradas pelo cofre da empresa. As informações são do coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), Carlos César Camelo, que disse que o funcionario iria receber R$ 200 mil da quadrilha.

Em depoimento no Greco, o suspeito preso falou que o único contato dele com a organização criminosa, que tinha a participação de cerca de 20 pessoas, foi por meio de uma mulher com quem manteve um relacionamento amoroso por alguns meses. 

“Ele disse que essa mulher o procurou na escola, com a proposta de que queria conseguir um diploma e alguns meses depois revelou o plano. O suspeito disse que não contou nada antes, porque estava sendo ameaçado. Essa versão não convenceu pois estamos falando de ameaças por meses, ele teve bastante tempo para avisar à polícia ou aos superiores da Servi-San”, disse Camelo.

De acordo com a Polícia Civil, Feliciano Mendes é um funcionário técnico e trabalhava com a parte do sistema informatizado da Servi-San. O delegado acrescenta que o cofre é bastante moderno e emite senhas a cada hora. Por isso, a participação do funcionário seria imprescindível para que o assalto desse certo. 

“O Feliciano trabalhava com a parte que gera as senhas, apenas ele, com o chefe de segurança (Raimundo Nonato Cruz) conseguiam abrir o cofre. A quadrilha cooptou esse funcionário e sequestrou o gerente de segurança e sua família, para ter acesso ao cofre. Todo o crime deixa rastros e o nosso trabalho é ir atrás e investigar os fatos”, disse Carlos César. 

O diretor adjunto da escola Maria Dina Soares, Francisco Carlos Barbosa, onde o suspeito trabalhava, informou que a prisão de Feliciano surpreendeu a todos. Ele confirmou que o funcionário estava de plantão no último sábado e que abandonou o serviço para seguir no carro. 

“Ele trabalha aqui há seis anos, é um rapaz compromissado, que chega no horário e sai no horário, não sabemos de falcatruas na sua vida na escola e extra-escola, estamos assustados, jamais pensaríamos que ele se envolveria num caso como esse”, disse o diretor adjunto, localizada no bairro Pio XII, na zona Sul de Teresina.  

Entenda o caso

O assalto à empresa ocorreu na manhã de ontem(11), após o bando sequestrar o inspetor de segurança e sua família ainda no sábado à noite e leva-los para um sítio na Cacimba Velha. Feliciano também teria dito que foi sequestrado, no entanto, as câmeras de segurança da escola mostram que ele entrou voluntariamente no carro da quadrilha. No local, o bando fez os seguranças de refém e tiveram acesso ao cofre levando entre R$ 12 e 15 milhões, em quatro carros, que foram abandonados próximo ao sítio que os reféns estavam. 

 

Flash de Graciane Sousa
Redação Caroline Oliveira
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais