O vereador Jacinto Teles (PT) mostrou nesta quinta-feira (11) que voltou com fôlego após dois meses de licença dos trabalhos na Câmara Municipal de Teresina. Ele ocupou a tribuna para criticar o governador Wellington Dias, colega de partido, pela proposta de criação de novas secretarias para impedir a demissão de parentes, sem que outras pastas sejam excluídas.
"Não acredito que o governador seja capaz de tamanha incoerência", disse Jacinto. Ele defendeu que a secretaria de Justiça deveria ser fundida com a Segurança, por servir hoje para empregar "fantasmas". Ele denunciou que a pasta não realiza as promoções dos agentes penitenciários, e fica difícil não contar com detentos mortos a cada seis meses dada a situação precária dos presídios. Presidente licenciado do Sindicato dos Policiais Civis e Agentes Penitenciários - Sinpoljuspi -, Jacinto disse que o governador faz "ouvido de mercador" as denúncias, e chamou o Ministério Público de omisso.
O tom mais duro das críticas foi voltado para a secretária Cléa Coutinho. Sem mencionar o nome da titular da pasta, Jacinto disse que a secretária "é a imagem e semelhança de Henrique Rêbelo", deputado estadual que já comandou a secretaria. Ele acrescentou que o secretário de Governo, Kléber Eulálio, e a secretária de Administração, Regina Sousa, "se empenham em fazer as coisas andarem, mas a secretária não se empenha".
O discurso ganhou aparte do opositor Fernando Said (PSDB), que parabenizou Jacinto pelas palavras e por se manter coeso.
Fábio Lima
[email protected]
"Não acredito que o governador seja capaz de tamanha incoerência", disse Jacinto. Ele defendeu que a secretaria de Justiça deveria ser fundida com a Segurança, por servir hoje para empregar "fantasmas". Ele denunciou que a pasta não realiza as promoções dos agentes penitenciários, e fica difícil não contar com detentos mortos a cada seis meses dada a situação precária dos presídios. Presidente licenciado do Sindicato dos Policiais Civis e Agentes Penitenciários - Sinpoljuspi -, Jacinto disse que o governador faz "ouvido de mercador" as denúncias, e chamou o Ministério Público de omisso.
O tom mais duro das críticas foi voltado para a secretária Cléa Coutinho. Sem mencionar o nome da titular da pasta, Jacinto disse que a secretária "é a imagem e semelhança de Henrique Rêbelo", deputado estadual que já comandou a secretaria. Ele acrescentou que o secretário de Governo, Kléber Eulálio, e a secretária de Administração, Regina Sousa, "se empenham em fazer as coisas andarem, mas a secretária não se empenha".
O discurso ganhou aparte do opositor Fernando Said (PSDB), que parabenizou Jacinto pelas palavras e por se manter coeso.
Fábio Lima
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