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Juiz desconhece facções no Piauí e diz que problema é a superlotação

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O juiz José Vidal, titular da Vara das Execuções Penais da Comarca de Teresina, afirmou nesta quinta-feira (12) desconhecer a existência de facções criminosas nos presídios do Piauí. O magistrado participou da terceira reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que aconteceu no auditório da Academia da Polícia Civil (Acadepol) na tarde de hoje. Para ele, o grande problema é a superlotação das cadeias que favorece a rivalidade de grupos dentro desses espaços.

"Quem investiga esses setores é a Sejus e a Secretaria de Segurança. Não fazemos este tipo de levantamento. A informação que temos é que existem grupos, mas que nós não temos esse problema tão grave que ocorrem em outros estados, como o domínio de facções nos presídios”, afirmou ao Cidadeverde.com

Vidal ressaltou que a Justiça busca agilizar o julgamento dos presos provisórios, pois este, segundo ele, é o segundo maior problema do Estado. Só com estes julgamentos, o magistrado acredita que poderá ser reduzido a quantidade de detentos nas penitenciárias.

"Acontece que o Estado às vezes perde o controle em algumas penitenciarias devido a superlotação e é isso é que precisa ser combatido, já que temos déficit de vagas. Essa superlotação é que faz com que celulares e drogas estejam dentro das penitenciarias e que, pessoas lá de dentro, comandem crimes aqui fora”, concluiu.

O GGI discute na tarde desta quinta-feira, o Plano de Segurança Pública do Piauí que será elaborado a partir das especificidades de cada território do Estado. Para isso, uma equipe irá percorrer pelos próximos meses todos as regiões do Piauí para identificar as demandas de cada área. O prazo final para a elaboração do plano é novembro.

Carlienne Carpaso (Flash)
Hérlon Moraes (Da Redação)
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