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Motoristas e Setut tentam última negociação antes da greve dos ônibus

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Atualizada às 19h51

Os sindicatos dos trabalhadores do transporte rodoviário e dos empresários de transporte coletivo de Teresina fizeram, na tarde desta sexta-feira (27), a última rodada de negociação antes do início da greve dos motoristas e cobradores marcada para a próxima segunda-feira (30). Uma nova proposta de reajuste linear de 8,5% foi aceita pelos empresários. Agora, os trabalhadores terão até 18h de sábado (27) para decidir se acatam o novo percentual. 

As negociações não avançam desde o final de 2016. Os trabalhadores já reduziram o pedido de aumento salarial de 20% para 10%. As empresas de ônibus ofereceram 7% de reajuste.

A quarta rodada de negociação fo realizada no Tribunal Regional do Trabalho, mediada pela desembargadora Liana Chaib. Ela apresentou uma proposta para as duas partes de reajuste salarial linear de 8,5%.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (Setut) aceitou a proposta. Agora o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte do Estado do Piauí (Sintetro) deve convocar assembleia para a categoria decidir se acata o percentual. Os trabalhadores têm até 18h de sábado (27) para dar uma resposta, prazo dado pela desembargadora Liana Chaib. 

Na saída do TRT-PI, trabalhadores gritavam por greve. O presidente do Sintetro, Fernando Feijão, acredita que será difícil a categoria aceitar a proposta. 

"É muito difícil a categoria aceitar esse reajuste. Nós vamos levar para a categoria amanhã porque é uma proposta do tribunal. Mas é muito difícil. O que dificulta hoje é o reajuste que o Setut pegou de 20% na tarifa. A categoria entende que, por direito, teria pelo menos a metade. Mas como há também a questão do escalonamento do tíquete, nós vamos tentar amanhã e esperamos que a categoria aceite. Senão a greve vai estar mantida para segunda-feira, 0h, infelizmente."

Entraves na negociação

Em entrevista ao Cidadeverde.com, antes da proposta de 8,5% ser apresentada, o diretor administrativo do Setut, Marcelino Lopes, disse ser "muito difícil" os empresários oferecerem um reajuste maior. 

"Esse reajuste está acima da inflação. Não temos como arcar com maior reajuste porque o impacto na folha é muito grande e não temos condições. Ainda mais nesse tempo de crise financeira", defende Marcelino.

O diretor do Setut disse, ainda, que o reajuste está baseado na planilha de custos do sistema. Diante do impasse, a greve já oficializada para segunda deve ocorrer de fato. "É um prejuízo enorme para os empresários e a população", disse Marcelino.

Além do reajuste no salário, o Sintetro quer igualdade de ticket entre todos os trabalhadores e que os empresários aceitem atestados médicos quinzenais.

"Também não podemos mais ser obrigados a arcar com custos de assalto. Só este ano houve 21 assaltos em ônibus coletivo", reclama o presidente do Sintetro, Fernando Feijão.

A categoria dos trabalhadores rodoviários se organizou e mais de cinquenta motoristas, cobradores e fiscais participam da reunião.

O indicativo de greve foi aprovado em duas assembleias da categoria, que deliberou também por uma série de atividade de mobilização, dentre elas o atraso na saída dos ônibus das garagens.

O desembargador Manoel Edilson e o procurador do trabalho Marco Aurélio participam da reunião. O Setut pediu para se reunir a portas fechadas com a desembargadora Liana Chaib e os demais desembargadores. A conversa durou 15 minutos. Em seguida começaram ser ouvidos os trabalhadores.

Durante a audiência motoristas e cobradores realizam protesto do lado de fora do tribunal.

Flash Izabella Pimentel (especial para Cidadeverde.com)
[email protected]

 

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