A juíza Cristiana Aparecida de Souza Santos, da 4ª Vara da Fazenda Pública, determinou nesta segunda-feira (15) que o estado pague por seis meses uma pensão equivalente a dez salários mínimos (R$ 4.150) ao taxista Paulo Roberto Barbosa Soares, pai do menino João Roberto.
A juíza deferiu ainda o pagamento de tratamento psiquiátrico, no valor de três salários mínimos mensais (R$ 1.245), não só para o pai, como para a mãe, Alessandra Amorim Soares, o filho do casal, Vinícius, e os avós Cyrene da Silva Amorim e Lurimar Barbosa de Souza. O menino foi morto aos 3 anos, quando o carro de sua mãe foi baleado por PMs na Tijuca, Zona Norte do Rio.
O G1 entrou em contato com o governo do estado do Rio e aguarda a posição do governo.
O advogado João Tancredo anexou ao processo laudos médicos atestando o desequilíbrio emocional de Paulo Roberto após a morte de seu filho, em julho deste ano, o que o impossibilitou de trabalhar. Foram anexados ainda ao processo documentos do Sindicato dos Taxistas informando a média de diárias recebidas por dia.
?Se ele pegar um veículo vai colocar em risco a vida das pessoas, devido ao estado emocional de um pai que perdeu o filho naquelas condições. Se ele não pode trabalhar, alguém tem que arcar com isso, nesse caso, o estado?, explicou o advogado.
Ao deferir o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, uma espécie de liminar, a juíza estabeleceu um prazo de seis meses, quando então será realizada nova avaliação médica. Em sua decisão, a juíza afirma que o laudo de exame de local atestou que não houve troca de tiros com os policiais acusados de efetuar os disparos e que o veículo em que estavam João, sua mãe e seu irmão foi alvo de 17 tiros.
Mãe está grávida de novo
Dois meses depois de ver o filho ser assassinado, Alessandra Soares está grávida novamente. Em entrevista ao G1, em 6 de setembro, Alessandra contou que ela e o marido ainda não se refizeram da morte do filho mais velho.
Fonte: G1
A juíza deferiu ainda o pagamento de tratamento psiquiátrico, no valor de três salários mínimos mensais (R$ 1.245), não só para o pai, como para a mãe, Alessandra Amorim Soares, o filho do casal, Vinícius, e os avós Cyrene da Silva Amorim e Lurimar Barbosa de Souza. O menino foi morto aos 3 anos, quando o carro de sua mãe foi baleado por PMs na Tijuca, Zona Norte do Rio.
O G1 entrou em contato com o governo do estado do Rio e aguarda a posição do governo.
O advogado João Tancredo anexou ao processo laudos médicos atestando o desequilíbrio emocional de Paulo Roberto após a morte de seu filho, em julho deste ano, o que o impossibilitou de trabalhar. Foram anexados ainda ao processo documentos do Sindicato dos Taxistas informando a média de diárias recebidas por dia.
?Se ele pegar um veículo vai colocar em risco a vida das pessoas, devido ao estado emocional de um pai que perdeu o filho naquelas condições. Se ele não pode trabalhar, alguém tem que arcar com isso, nesse caso, o estado?, explicou o advogado.
Ao deferir o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, uma espécie de liminar, a juíza estabeleceu um prazo de seis meses, quando então será realizada nova avaliação médica. Em sua decisão, a juíza afirma que o laudo de exame de local atestou que não houve troca de tiros com os policiais acusados de efetuar os disparos e que o veículo em que estavam João, sua mãe e seu irmão foi alvo de 17 tiros.
Mãe está grávida de novo
Dois meses depois de ver o filho ser assassinado, Alessandra Soares está grávida novamente. Em entrevista ao G1, em 6 de setembro, Alessandra contou que ela e o marido ainda não se refizeram da morte do filho mais velho.
Fonte: G1