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Com aprovação de reforma, escolas públicas do Piauí terão carga horária ampliada

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Em entrevista à TV Cidade Verde, nesta quinta-feira (9), o superintendente de Ensino da secretaria estadual de Educação, Carlos Alberto Pereira, esclareceu alguns ponto da proposta do governo federal que reestrutura diretrizes do ensino médio. A medida provisória foi aprovada ontem no Senado agora segue para sanção presidencial. 

Carlos Alberto explica que a reforma é obrigatória em escolas da rede pública e opcional em unidades de ensino privadas.  Entre alguns pontos de alteração, está a ampliação da carga horária anual de aulas. 

"Vamos mudar de 800 horas aula/ano para 1000 horas aula/ano. Dentro de 5 anos teremos  que trabalhar até chegar 1400 horas aula/ano", explica o superintendente. Com a aprovação da medida provisória, os estudantes terão disciplinas obrigatórias e eletivas, dependendo do projeto pedagógico de cada escola. 

As disciplinas português e de matemática serão obrigatórias. Após  polêmica no texto original, o Ministério da Educação voltou atrás e fez ajustes na medida,  deixando claro que o ensino de educação física, filosofia, inglês, artes e sociologia também são imprescindíveis. 

"Temos uma base comum nacional que é a de 13 disciplinas , que os alunos são obrigados a terem no ensino médio e mais 5 itinerários informativos, que são cinco linhas de estudo. Dentro desse itinerário o aluno escolhe a área que quer seguir, por exemplo,  de tecnologia, ciências humanas ou ciências exatas e solicita que a escola dê uma formação complementar naquele itinerário informativo", detalha Carlos Alberto.

O superintendente de Ensino da Seduc defende que com a reforma, haverá escolas especialistas em determinadas áreas. 

Sobre a autorização de contrato de professores com "notório saber" para ministrar disciplinas de curso de formação técnica, o superintendente da Seduc vê o ponto como polêmico, mas defende que essa é uma opção necessária. 

"Está vinculado ao fato dos cursos de bacharelado. Os profissionais de odontologia, que poderiam ministrar aulas de técnico em odontologia, só possuem bacharelado, mas não licenciatura. Este é um problema dentro de ensino profissionalizante", comenta Carlos Alberto. 

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Izabella Pimentel (com informações da TV Cidade Verde)
Especial para o cidadeverde.com
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