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Regina Sousa diz que Wellington deve pensar em 2018, mas sem esquecer do PT

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A senadora Regina Sousa voltou a descartar a possibilidade de se candidatar novamente ao cargo de presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Piauí e declarou que o governador Wellington Dias (PT) precisa pensar na sua reeleição em 2018, mas sem esquecer o fortalecimento da sigla no Estado. 

Regina concedeu entrevista, na manhã desta segunda-feira (13), à Rádio Cidade Verde, no programa Acorda Piauí, que vai ao ar de segunda a sexta, de 6h30 às 8h30, na FM 105,3. 

Sobre 2018, e as eleições para os cargos de presidente, governador, senador e deputados, Regina reforçou que as alianças partidárias são importantes, mas é preciso pensar na sociedade. Uma reunião ainda será marcada para os próximos dias entre a instância partidária e Wellington Dias. 

“É precisa observar a sociedade, pois ela pode ver, não com bons olhos, o ‘blocão’. O PT tem que construir, claro, e é o governador que comanda a estratégia, e deve fazer o xadrez que acredita que vá ser vitorioso, que irá garantir a reeleição dele em 2018, mas também não pode esquecer o fortalecimento do partido. Não adianta ter um bom governador e ter um partido fragilizado. Ninguém coloca a faca na garganta. Só quem está no governo sabe onde o calo está apertando”, declarou. 

Durante a entrevista, a parlamentar também comentou sobre a perda da direção da pasta da Saúde pelo PT, que poderá ser comandada pelo PP. “Não é apenas sobre cargos, pois as pessoas podem ser acomodadas, a questão é de identidade. Ninguém pode negar que a militância de saúde é principio da sigla, é a cara do PT, é onde temos gente que sabe discutir tanto na parte de estratégia administrativa como estratégia fim, mas isso também não é ‘prego virado’. Ninguém quer só perder”. 

Sobre a sua candidatura à frente da presidência estadual do PT, Regina falou que no Piauí existem bons nomes para presidir o partido, mas não citou nomes. Ela comentou ainda que a sigla está se renovando e a oportunidade é para todos que agora compõe o PT no Piauí. 

“Essa possibilidade de permanecer no cargo não existe. Tem que ter o tempo dos outros também. O povo pergunta por que o PT não se acaba, e ele não se acaba justamente por isso: o PT filiou em 2016, com todo esse tumulto, 50 mil pessoas. Nenhum partido chegou perto disso. 30% desse total são jovens. Isso é nossa fortaleza, é base social, e estamos resgatando o que tinha perdido”. 


Carlienne Carpaso
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