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Piauiense aguarda convocação para doar medula óssea a paciente do RJ

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O funcionário público, Francisco Everton de 41 anos, aguarda uma segunda convocação para doar medula óssea a um paciente do Rio de Janeiro. Ele se cadastrou no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) há sete anos e neste ano foi informado de que havia um paciente compatível precisando de doação. 

Everton disse que foi para Belo Horizonte-MG fez uma bateria de exames, mas a cirurgia que estava marcada para o dia 16 de fevereiro não pode acontecer, porque o paciente estava com a imunidade baixa.

“É uma felicidade poder ajudar. Estou aguardando ser chamado de novo, porque o paciente não podia receber no dia que estava marcado”, explicou o funcionário público. 

O voluntariado de Everton, fez com que outros amigos se reunissem para se inscrever na doação. “Foi uma surpresa agradável, porque fazer uma doação assim sem conhecer, sem ser amigo é difícil. Até incentivou uma turma de 50 pessoas a se inscrever na doação de medula”, declarou o delegado Carlos Jorge, o Jorginho. 

A médica Maria de Lourdes, coordenadora da Central de Transplantes, informa que o doador não sofre nenhum risco durante a doação. “A medula óssea é um tecido gorduroso, que está dentro dos ossos e que tem uma grande quantidade de células-tronco. Durante a cirurgia é feito uma anestesia e retira uma quantidade de medula, geralmente do osso do quadril. Não vai ter nenhum risco para o doador”, afirma. 

A probabilidade de compatibilidade é de 1 para 100 mil, por isso é importante que as pessoas entre 18 e 55 anos, com boa saúde, possam se cadastrar no Redome. No Brasil, existem quatro milhões de doadores e no Piauí, 90 mil cadastrados. 


Caroline Oliveira
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