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Governadores irão a Brasília cobrar liberação de R$ 7 bilhões

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O governador Wellington Dias está neste final de semana na Paraíba, onde se reúne com outros governadores e discute uma agenda comum aos estados que inclui a reivindicação da liberação de R$ 7 bilhões para os estados acertada no ano passado com o governo federal. Ele também foi convidado a participar de uma homenagem aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff na cidade de Monteiro.

Na reunião com os governadores, ficou decidido que os gestores irão a Brasília para uma reunião com o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que deve ocorrer na próxima semana. “Os governadores em dificuldades financeiras acertaram com o ministro Henrique Meirelles e o presidente Michel Temer que não teríamos uma ajuda emergencial mas que seria possível a liberação de R$ 7 bilhões para empréstimos, só que isso não aconteceu em 2016. Quatorze estados apresentaram as condições e propostas de empréstimo, entre elas o Piauí que receberia o equivalente a R$ 315 milhões a serem utilizados para investimento em infraestrutura e geração de emprego e renda. No início do ano, buscam, estranhamente, esquecer esse acordo e até aqui não tem nenhum sinal para a liberação”, declarou Dias. 

Em Brasília, os gestores também devem levar reivindicações à presidente do STF, ministra Carmem Lúcia, com a qual estarão reunidos na quarta-feira e devem tratar sobre alongamento da dívida dos estados com o BNDES, precatórios, salário educação e distribuição de royalties.

Agenda política
Dias também se reuniu com deputados e senadores de vários estados do Brasil com os quais foram discutidos assuntos da agenda nacional, como as reformas da previdência e política. “É preciso buscar uma alternativa que entre em consonância com as vozes da rua. Eu insisto que o Brasil precisa de uma tributação justa e a CPMF é um caminho que deve-se considerar. Todos os estados defendemos esse caminho. Também tratamos da necessidade de caminharmos unidos na defesa da reforma política. Particularmente eu e o Partido do Trabalhadores defendemos – e ao que parece também há o apoio de outros partidos como o PSDB, PMDB, PSB – o voto em lista e um mix do financiamento de campanha que seria de 60% financiamento público e 40% de pessoas físicas. Acho que o Brasil precisa de um caminho em que valorize o programa de governo, carta compromisso do partido com a população onde se saiba a pauta de cada partido para segurança, desemprego, educação, cultura, esporte. Creio que o modelo do voto em lista será o voto do projeto e de quais líderes devem defender esse projeto”, declarou, 

Na oportunidade, os governadores e congressistas presentes também fizemos a defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que neste domingo (19), recebe homenagens na cidade de Monteiro, por ocasião da transposição do rio São Francisco. O governador Wellington Dias foi convidado e também participa das solenidades.

“Não é razoável toda essa perseguição que se faz, desde que ele saiu do mandato. É como se tivessem medo de ele ter condições e a decisão de participar das eleições de 2018 e querem vencer por W. O., tirá-lo do jogo, antes de começar a partida. Isso não é democrático. Ele é o homem mais investigada do Brasil. Uma pessoa que todas as investigações, cada vez mais, dão a ele o atestado de uma pessoa honesta, desapegada de bens materiais, de alguém que sempre fez o trabalho pensando no melhor para o Brasil e para os brasileiros. Aqui vamos participar de uma homenagem a ele. Vão entregar duas medalhas em reconhecimento a ele e a presidenta Dilma (Rousseff) pelo trabalho de trazer água para o sertão”, finalizou. 


Da Redação
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