Fotos: Maurício Val/Fotocom
Por onde começar
Primeiro Pimpolho fala sobre o passo principal a ser dado pelo kitesurfista iniciante. "A primeira coisa a ser feita é procurar um centro para ter receber as orientações corretas e não cometer nenhum erro", avisa. Professores avisam que é mais fácil aprender com um instrutor do que consertar os erros depois. No litoral piauiense já existem "kite centers", que inclusive alugam os equipamentos. Alguns prometem ensinar o esporte em um dia.
Mito da força
Corpos esculpidos e a força do vento no litoral piauiense podem levar os leigos a entender que é preciso ter muita força para praticar kitesurf. Pimpolho desmente esse mito. "Na verdade, é um esporte de mais técnica. Quem usa mais a força é porque não teve uma técnica tão aperfeiçoada", explicou o velejador paulista. O desgaste físico, apesar de existir, não é tão grande como em outros esportes. Atletas chegam a velejar durante várias horas, pela manhã e tarde.
Preços
Mas a principal pergunta do iniciante talvez seja a mais preocupante. E o equipamento, quanto custa? Um "kite" novo tem preço médio de salgados R$ 4 mil, mas um usado, segundo Victor Adamo, pode chegar a módicos R$ 3 mil. O preço assusta, mas o esporte continua crescendo com a massificação do Campeonato Brasileiro, e especialmente por ser apontado como mais barato que o Windsurf, por exemplo. Não só na compra, mas até mesmo no transporte das pipas, que cabem em uma mochila grande.
O kitesurfista, no entanto, acredita que o preço deve cair. "O Kitesurf pode ser ainda um esporte considerado de elite, mas com o aumento da procura a tendência é de que esse preço diminua", concluiu Pimpolho.
Fábio Lima (enviado a Luís Correia)
[email protected]
Victor Adamo, o Pimpolho, é um dos principais nomes do esporte no país
O Cidadeverde.com convidou o kitesurfista Victor Adamo, o "Pimpolho", para dar dicas aos iniciantes sobre a prática do Kitesurf. O paulista foi terceiro colocado no último Sul-Americano, disputado no litoral de São Paulo, e depois da etapa piauiense do Brasil Kite Tour ocupa a vice-liderança do ranking nacional de Waves. Além disso, é o terceiro colocado na categoria Regata, na qual foi campeão brasileiro em 2007. Com vasta experiência internacional, ele orienta sobre o que um velejador de primeira viagem deve fazer.Por onde começarPrimeiro Pimpolho fala sobre o passo principal a ser dado pelo kitesurfista iniciante. "A primeira coisa a ser feita é procurar um centro para ter receber as orientações corretas e não cometer nenhum erro", avisa. Professores avisam que é mais fácil aprender com um instrutor do que consertar os erros depois. No litoral piauiense já existem "kite centers", que inclusive alugam os equipamentos. Alguns prometem ensinar o esporte em um dia.
Mito da força
Corpos esculpidos e a força do vento no litoral piauiense podem levar os leigos a entender que é preciso ter muita força para praticar kitesurf. Pimpolho desmente esse mito. "Na verdade, é um esporte de mais técnica. Quem usa mais a força é porque não teve uma técnica tão aperfeiçoada", explicou o velejador paulista. O desgaste físico, apesar de existir, não é tão grande como em outros esportes. Atletas chegam a velejar durante várias horas, pela manhã e tarde.
Preços
Mas a principal pergunta do iniciante talvez seja a mais preocupante. E o equipamento, quanto custa? Um "kite" novo tem preço médio de salgados R$ 4 mil, mas um usado, segundo Victor Adamo, pode chegar a módicos R$ 3 mil. O preço assusta, mas o esporte continua crescendo com a massificação do Campeonato Brasileiro, e especialmente por ser apontado como mais barato que o Windsurf, por exemplo. Não só na compra, mas até mesmo no transporte das pipas, que cabem em uma mochila grande.
O kitesurfista, no entanto, acredita que o preço deve cair. "O Kitesurf pode ser ainda um esporte considerado de elite, mas com o aumento da procura a tendência é de que esse preço diminua", concluiu Pimpolho.
Fábio Lima (enviado a Luís Correia)
[email protected]
