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Heráclito Fortes irá analisar informações sobre grampos

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O senador Heráclito Fortes, Presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), afirmou, nesta quarta-feira, que a Comissão deverá se reunir na primeira quinzena de outubro para começar a buscar formas de esclarecer as "várias contradições" e dúvidas que foram identificadas em informações prestadas ao colegiado por autoridades do setor de inteligência a respeito de escuta telefônica.
 

 
A partir dessa reunião é que será decidida a agenda de trabalho da comissão. Heráclito Fortes se refere aos depoimentos fornecidos à CCAI no último dia 17, quando foram ouvidos, pela segunda vez, o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix; o diretor-geral afastado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Lacerda; e o
diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), Luiz Fernando Corrêa. Nessa mesma reunião, a comissão ouviu o agente aposentado do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI), Francisco Ambrósio do Nascimento.
 
Ele vem sendo apontado pela imprensa como um dos responsáveis pela realização de grampos telefônicos, entre eles, uma conversa ocorrida entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Ambrósio negou ter realizado as escutas telefônicas.
 
CPI DAS ONGs

Sobre a CPI das ONGs, Heráclito Fortes informou que a Comissão também vai se reunir logo após as eleições para definir os rumos do colegiado. Além disso, também serão analisadas denúncias encaminhadas à CPI de que ONGs estariam atuando irregularmente no processo eleitoral.
 
Sobre o assunto, Heráclito disse que ainda não examinou os documentos que recebeu, mas pretende encaminhá-los ao Ministério Público para que investigue as denúncias. No entanto, o senador foi bastante incisivo ao afirmar que as próximas decisões a serem tomadas pelo colegiado dependerão do resultado da reunião que será marcada para logo após as eleições de outubro.
 
Para o senador, antes de qualquer decisão a respeito de novos depoimentos e investigações, é preciso discutir a atuação da CPI, que, na sua opinião ?tem sido constantemente boicotada" pelo governo?.  ??Espero que haja um clima mais favorável ao prosseguimento dos trabalhos?, concluiu.
 
Da redação com informações da assessoria
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