O motorista fiscalizado por agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito como sendo um funcionário da Uber, transportando clientes, entrou com uma representação criminal contra o oficial, que já foi identificado. O fato ocorreu no sábado (20) no Terminal Rodoviário Lucídio Portela, zona sul de Teresina.
Outra medida adotada pelo motorista – que preferiu não ter a identidade revelada e estava pegando a esposa e uma colega de trabalho no momento da confusão – irá entrar com um processo contra os taxistas presentes no local por danos morais.
Os taxistas fecharam o veículo do motorista, o impendido de sair do local; além disso, a informação é de que foram os próprios taxistas que o denunciaram ao Strans como sendo um Uber, pois o serviço – até o momento – é considerado ilegal no Piauí por falta de regulamentação.
O motorista conversou com a equipe da TV Cidade Verde:
“A minha esposa estava em treinamento na fábrica em que ela trabalha, e me mandou mensagem dizendo que tinha conseguido uma carona até a rodoviária. Eu parei bem na saída da rodoviária e mandei mensagem: estou aqui na esquina, vem até aqui. Aí elas vieram até mim, e quando estavam vindo passaram pelos taxistas. A Strans e os taxistas ficaram olhando para saber se era Uber. Então, todos vieram. Não sei se foi uma ação conjunta, mas eu acho que tudo foi programado. A polícia estava lá e não fizeram nada. Pedi para o agente também pedir os documentos dos taxistas porque eles estavam me trancando, obstruindo meu direito de ir e vir”, relatou o motorista.
O motorista disse que chegou a trabalhar usando o aplicativo Uber, mas no momento estava apenas pegando a esposa. No entanto, os taxistas sabiam da placa do veículo, pois ele afirmou que em muitos momentos algusn taxistas tiraram fotos do seu veículo.
O diretor da Strans, Carlos Daniel, informou que está analisando o relatório do agentes e as notícias divulgadas sobre o caso para poder ouvir as partes envolvidas. Ele disse ainda que a fiscalização sobre o transporte remunerado considerado clandestino está mais presente nas ruas da capital piauiense.
Carlienne Carpaso
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