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Cobrança por bagagem na passagem aérea começa hoje

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A cobrança de bagagem em voo nacional começa a ser praticada, nesta quinta-feira, pela primeira vez no Brasil. A medida já vale para passageiros que comprarem o bilhete na companhia aérea Azul a partir desta quinta-feira. A autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi liberada pela Justiça há pouco mais de um mês.

Nos voos nacionais, a empresa criou a classe tarifária, chamada de Azul. Os passageiros que comprarem o bilhete na nova tarifa não terão direito ao transporte de bagagem, somente a mala de mão de até 10 quilos. Caso decidam levar uma mala de até 23 quilos no porão do avião, o valor adicional cobrado será de R$ 30. Em caso de excesso de peso nos voos nacionais, a Azul cobrará por quilo a mais. O valor muda de acordo com a rota. Em um voo entre os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o valor é de R$ 23 por quilo.

Nos voos internacionais da Azul para destinos da América do Sul, o limite de bagagem despachada permanece em apenas uma mala de 23 quilos. Nesse caso, no entanto, não haverá cobrança adicional.

A Latam começará a praticar a cobrança por bagagem no dia 18 junho. No caso da cobrança pelo despacho do primeiro volume em voos domésticos, o valor foi revisado pela companhia e, quando implantado, será de R$ 30,00 para compras antecipadas. O limite de peso das bagagens nos voos internacionais será de duas malas de até 23 kg cada. Nos voos para os Estados Unidos e Europa, a multa por excesso varia de acordo com o peso da mala. Entre 24 quilos e 33 quilos, o valor é de US$ 100 (R$ 322). Entre 34 quilos e 45 quilos, a taxa cobrada é de US$ 200 (R$ 644).

Já a Gol iniciará a nova tarifa a partir do dia 20 junho. Quem decidir despachar pagará R$ 30 por uma mala de até 23 quilos, se informar com antecedência, ou R$ 60 no check-in. Já nos voos internacionais, o valor será de US$ 10 (R$ 31) no autoatendimento e agências e US$ 20 (R$ 62) no balcão.

DEFESA DO CONSUMIDOR

Entidades de Defesa do Consumidor temem pelo aumento do custo para os passageiros. Já a Agência Nacional de Aviação (Anac), que editou a regulamentação, diz que a oferta de passagens com diferentes perfis torna o mercado mais competitivo. As companhias aéreas alegam que haverá desconto de até 30% para quem não despachar malas. Mas, na prática, cada empresa poderá definir suas próprias regras.

 

Fonte: O Globo

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