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Heráclito diz que não há tempo e nem dinheiro para fazer eleição direta

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O deputado federal Heráclito Fortes (PSB) descartou nesta sexta-feira (2) a possibilidade de eleição direta no Brasil, caso o presidente Michel Temer (PMDB) venha renunciar. Na opinião do parlamentar, não há tempo e muito menos dinheiro para que o pleito seja realizado este ano.

"Não há possibilidade. Nós não temos tempo e nem dinheiro. Uma eleição dessas custaria aos cofres públicos pelo menos R$ 6 bilhões. Uma eleição demora 6 meses. E primeiro, tem que ter a vacância. Quando isso se dará? Tendo a vacância você tem que fazer o ato preparatório e isso demora 6 meses", analisou durante entrevista ao Jornal do Piauí, da TV Cidade Verde.

Para Heráclito, a eleição direta seria uma "coisa sem pé e nem cabeça" para o país. O deputado, inclusive, aproveitou para negar que a aprovação da PEC 67/2016 do Senado que determina a realização de eleição direta para presidente e vice-presidente da República em caso de vacância, tenha relação com o momento atual.

"Essa PEC não tem nada com o momento atual. Já vem de algum tempo. O Miro Teixeira vem batendo nisso. O que ocorre no Brasil é que a gente só fecha a porta depois de roubado. A eleição direta é da época do general Castelo Branco, foi feita uma legislação que depois tinha que ser complementada e nunca foi. Por isso essa questão", explica.

Na avaliação de Heráclito, até uma eleição indireta enfrentaria obstáculos para ser realizada. "Até a indireta precisa fazer um ajuste, já que no caso atual, se ocorrer, você tem que fazer eleição indireta para o presidente e o vice. É uma questão que não é bem fácil.

Foto: Roberta Aline

Hérlon Moraes
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