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Minc admite mal-estar no governo por Incra liderar lista de desmate na Amazônia

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O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) admitiu nesta terça-feira que a divulgação, com a inclusão do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), órgão ligado ao governo, liderando os lugares dos 100 maiores desmatadores da floresta amazônica, causou mal-estar no Planalto.

No entanto, segundo ele, é melhor a transparência à ocultação de dados. "A transparência provoca tensões, mas o contrário disso não é bom", disse Minc, que participa de uma solenidade na companhia do ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e do presidente do Incra, Rolf Hackbart.
 

"Acho que a transparência pode criar problemas e sempre cria. Mas os atritos podem ser superados", reiterou.

Ontem, Minc divulgou que, entre os principais desmatadores, além do Incra, há várias empresas de agropecuária, cooperativas e pessoas físicas presentes entre os principais destruidores do meio ambiente na Amazônia Legal.

A lista com os 100 maiores desmatadores, elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente, foi divulgada horas depois de o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) informar sobre o aumento de 134% da região desmatada em agosto em comparação a julho deste ano.

A multa mais elevada será cobrada do Incra, no valor de R$ 50 milhões, e a menor é de R$ 197 mil, que deverá ser paga por uma pessoa física.

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