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Ansiedade nem sempre é problema; psicólogo explica diferenças

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Fotos: Pablo Cavalcante/Rádio Cidade Verde

Ficar ansioso antes da apresentação de um seminário pode não significar um problema. Mas quando a ansiedade afeta o seu sono, sua produtividade e até o relacionamento com as pessoas, é hora de buscar ajuda. O assunto foi debatido com o psicólogo Carlos Eduardo Leal, em entrevista no Cidade Verde Notícias desta quinta-feira (10).

"Nem toda ansiedade é patológica. Por exemplo, de repente você vem dar uma entrevista na rádio. É natural que você se sinta um pouco apreensivo, um pouco ansioso", esclareceu o especialista. 

A ansiedade pode se tornar um problema quando começa a mexer com a vida da pessoa. "Quando a resposta de ansiedade passa a gerar prejuízos funcionais, quando ela passa a afetar as relações sociais, quando ela passa a afetar a produtividade, você não consegue mais trabalhar, não consegue mais dormir (...) aí sim, nós estamos falando de uma ansiedade que tem um caráter patológico", acrescentou Leal. 

O psicólogo explica que existem casos de fobia social (medo da exposição em público), transtorno de pânico e transtorno de ansiedade generalizada, além de outras condições que afetam inclusive crianças. Estudos recentes já registraram sintomas de abstinência em meninos e meninas quando são tomados seus tablets, telefones celulares e outros produtos tecnológicos. Relações familiares e até fatores genéticos também podem influenciar. 

O ideal é procurar um especialista em psicologia ou psiquiatria para definir o melhor tratamento a ser adotado. 

Ouça a entrevista na íntegra:

 

Fábio Lima
[email protected]

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