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Piauí quer zerar fila por cirurgia de cardiopatia congênita até o fim do ano

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O Governo do Piauí pretende zerar a fila de espera por cirurgia de cardiopatia congênita até dezembro de 2017. No Estado, nos primeiros sete meses deste ano, 18 bebês morreram porque não foram operados. A doença relacionada à má formação do coração é a terceira maior causa de morte de recém-nascidos no Brasil.

O tratamento da doença no Piauí foi debatido em várias reuniões. Felizmente, uma boa notícia. Segundo Alderico Tavares, superintendente da Rede Hospitalar da Secretaria de Saúde, a partir no mês de setembro, serão realizados mutirões na rede credenciada do Estado. No momento, 21 bebês aguardam pelo procedimento cirúrgico. 

"Apenas casos mais complexos serão levados para outro Estado. Temos uma fila de 21 pacientes. Destes, três estão internados, oito estão precisando de cateterismo (que precisa de um profissional especializado em cateterismo neonatal) e o restante está aguardando a regulação", informou Alderico Tavares.

Por serem considerados procedimentos complexos, os profissionais que atuarão nos mutirões serão trazidos de Pernambuco. 

"Normalmente operamos pacientes acima de 5 kg e com seis meses. Como os casos da fila de espera são mais complexos, por estarem fora do que já é feito aqui, vamos importar mão de obra especializada. Contactamos cirurgiões cardíacos ultraespecializados para realizar as cirurgias em regime de mutirão. Vamos trazer de Pernambuco um cirurgião de cardiopatia congênita neonatal, um anestesista e um perfusionista", explica o superintendente da Rede Hospitalar da Secretaria de Saúde. 

Em setembro, a expectativa é que quatro dos 21 bebês que aguardam na fila de espera sejam operados. Para a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, os 18 óbitos de bebês são referentes ao período de 2015 a 2017.

 

Graciane Sousa
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