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Joesley chega a SP para prestar depoimento em audiência de custódia

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Foto: Globo News

O empresário Joesley Batista – um dos donos do grupo J&F – pousou em São Paulo às 11h40 desta sexta-feira (15) após ser transferido de Brasília em um avião da Polícia Federal (PF). Ele vai participar, às 15h, de audiência de custódia na 6ª Vara Federal da Justiça Federal, na região central da capital paulista, na investigação sobre uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro.

No início da tarde desta sexta, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região negou o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa de Joesley e de seu irmão Wesley Batista. No documento, os advogados dos empresário alegavam que a prisão deles é ilegal.

Antes da operação sobre mercado financeiro que também prendeu seu irmão Wesley Batista na quarta-feira (13), Joesley já havia sido preso último domingo (10) por ordem do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado acolheu um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que solicitou a prisão com o argumento de que o empresário, que é delator da Lava Jato, omitiu do Ministério Público informações importantes em seus depoimentos.

Inicialmente, a primeira ordem de prisão contra Joesley era temporária (de cinco dias). Nesta quinta (14), Fachin converteu a prisão temporária em preventiva (sem prazo determinado).

Joesley pousou no Aeroporto de Congonhas em um avião da Polícia Federal vindo de Brasília que seguirá para pegar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) em Curitiba, no Paraná. Pouco tempo depois, o presidente Michel Temer (PMDB) pousou no aeroporto da capital paulista vindo do Rio de Janeiro.
Já em São Paulo, Joesley passou pelo Instituto Médico Legal (IML) Oeste, da Vila Leopoldina.

Sobre a prisão preventiva relacionada ao mercado financeiro, Pierpaolo Cruz Bottini, advogado de defesa dos irmãos Batista, classificou como "injusta, absurda e lamentável". Segundo ele, a dupla de empresários "sempre esteve à disposição da Justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos". "O estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça", completou.

Fonte: G1

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