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Exército: familiares cobram resultado de inquérito do acidente com soldados

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Familiares dos soldados que foram vítimas de um acidente na PI-113 estão cobrando do Exército um posicionamento sobre o inquérito que investiga o caso. No dia 9 de julho, o caminhão que transportava 26 militares tombou próximo a cidade de Barras, a 119 km de Teresina, deixando um morto e 25 oficiais feridos. O acidente ocorreu às 13h na altura do povoado Cantinho, entre Barras e Cabeceiras. Os militares faziam guarda de uma ponte no município de Batalha e estavam fazendo a troca de plantão no revezamento. 

Segundo a irmã de um dos soldados, o prazo dado aos parentes foi de 60 dias. "Todas as mães que a minha família tem contato estão atrás de notícia e até agora nada. Eles informaram pra gente que iam mandar para Fortaleza e que depois esse inquérito iria voltar pra cá. No tempo do acidente eles nos deram um prazo de 60 dias e já passou mais do que isso", disse ao Cidadeverde.com sem querer se identificar.

Por conta da falta de informações oficiais, as famílias estão impossibilitadas, segundo elas, de reivindicarem indenização, como a do seguro DPVAT. "Só que informaram pra gente que soldado não tem direito a nenhum tipo de seguro, já que o transporte não tem documento, não tem placa. Várias mães já entraram com processo, mas o inquérito não saiu e nada pode ser resolvido", disse.

A irmã do soldado conta que ele ainda está muito debilitado por conta do traumatismo craniano grave que teve. "Ele tem transtornos mentais devido à pancada na cabeça. Não se lembra de muitas coisas, inclusive do acidente. Agora apresenta um problema na visão devido à pancada. Está esperando para saber se vai precisar fazer uma cirurgia no ombro e estamos aí esperando", conta.

O medo dos familiares é dos oficiais serem afastados definitivamente do Exército sem recursos para reparar os danos sofridos por conta do acidente. "Não fizemos nada com relação a reparos. O tratamento o plano cobre, mas a indenização e o DPVAT até agora nada. Não disseram se o pessoal vai ficar ou se vai ser tirado depois do Exército. O nosso medo é justamente esse de eles ficarem debilitados e daqui um tempo jogarem os meninos pra fora", afirma.

A irmã da vítima disse ainda que ninguém sabe o que ocorreu no dia do acidente e que a informação que se tem é que o motorista estaria sob efeito de bebida alcoólica. "A gente teve notícias de que o motorista estava embriagado. A gente quer saber o que houve e inclusive soubemos que o motorista não está mais em Teresina", finalizou.

No acidente morreu o soldado Pedro Henrique de Morais Carvalho Pimentel, 18 anos.

Exército responde

Em nota, o 2º Batalhão de Engenharia de Construção disse que o Inquérito Policial Militar (IPM) está na fase final e, logo em seguida, será encaminhado ao Ministério Público Militar para apreciação e pronunciamento. "Esclarecemos que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção permanece prestando apoio multidisciplinar aos militares vitimados no acidente e também às suas famílias", diz o Batalhão.

Sobre a hipótese levantada pelos parentes de desligamento dos oficiais, o 2º BEC disse que não existe esta possibilidade, já que todos eles são militares temporários, a maioria cumprindo o serviço militar obrigatório que é de apenas um ano. "Inclusive três militares que já deveriam ter sido licenciados por término do serviço militar encontram-se adidos para fins de tratamento de saúde", explicou o Exército.

Hérlon Moraes
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