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Tropa policial força entrada de visitantes na Casa de Custódia

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Atualizada às 10h30

O entre e sai de viaturas da Polícia Militar na Casa de Custódia é constante resultado da terceira fase da operação Habitar que visa garantir a entrada de visitas com sacolas. Ontem (21) houve um princípio de motim no pavilhão B, o maior da unidade prisional com 235 presos. Os detentos reivindicavam, justamente, que fosse assegurada a alimentação extra que havia sido suspensa devido à greve dos agentes penitenciários. 

A medida contraria a categoria que afirma que o "Estado se ajoelhou para o crime organizado". 

"Os presos estão mandando no Estado. Eles fazem exigências, o Estado cede. Os presos já têm direito a três refeições diárias e não há necessidade de regalias. Trazem até picanha e gel de cabelo", disse Vilobaldo Carvalho, diretor jurídico do Sinpoljuspi. 

No momento, a vistoria das visitas está sendo realizada pela PM. A situação é de aparente tranquilidade.

Operação Habitar

A operação iniciou às 7h desta sexta-feira (22) e coordenada pela Secretaria de Justiça do Estado (Sejus) com apoio da Polícia Militar, por meio do Comando Geral da PM, busca garantir a entrada de visitantes e que os presos possam receber as sacolas com material trazido seus familiares. 

Segundo a Sejus, o objetivo é busca evitar que os presos causem motins e outros distúrbios - como ocorreu na Penitenciária de Floriano, a Vereda Grande, nessa quinta-feira (21), quando o comando de greve não permitiu a entrada das visitas com suas sacolas, descumprindo determinação do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), o que gerou um princípio de motim. 

A determinação do Tribunal, proferida no dia 14 deste mês, obriga o comando de greve a voltar ao atendimento regular nos presídios. A Secretaria de Justiça quer, portanto, que a ordem judicial seja cumprida integralmente. 

"Não receber, adequadamente, os familiares de presos representa grande risco a ordem pública e a paz no sistema prisional", observa Daniel Oliveira.

O secretário de Justiça acrescenta que, "infelizmente, o comando de greve, ao não cumprir com a determinação judicial, não recebendo os familiares e pertences de presos, favorece ao grande risco de motins, rebeliões e outros problemas que podem afligir o sistema prisional".                        


Graciane Sousa
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